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[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Registro de uma das primeiras partidas de futebol no Brasil. Foto: Arquivo/Colégio São Luís.

Por Jonatan Silva

A história oficial conta que Charles Miller (1874 – 1953) foi o responsável por introduzir no Brasil o futebol. Após uma viagem com os pais para a Inglaterra, em 1895, Miller trouxe na bagagem duas bolas usadas na Terra da Rainha para a prática do esporte. Porém, em 1878, P. José Maria Mantero, diretor do Colégio São Luís, ainda na cidade de Itu, no interior paulista, viajou para a Europa em busca de novas práticas pedagógicas. Durante os encontros realizados no Velho Mundo, o jesuíta recebeu o livro Les jeux de collége (os jogos escolares, em tradução livre), um guia da Companhia de Jesus com mais de 80 modalidades esportivas que poderiam ser aplicadas nas atividades acadêmicas das instituições de ensino.

Chamado inicialmente de bola-bolão, o futebol começou a ser praticado pelos estudantes do Colégio São Luís sob orientação dos padres jesuítas. Em um primeiro momento, já no ano de 1880, o esporte era individual e consistia em chutes aleatórios para o alto. De acordo com o livro Pontapé inicial para o futuro do Brasil: o bate-bolão e os esportes no Colégio São Luís (disponível para leitura neste link), de Paulo Cezar Alves Goulart, em 1887, os religiosos já dividiam as turmas em duas equipes e haviam criado um campo com marcações e gol.

“Os alunos formaram duas equipes, uma com camisa verde, outra com vermelhas: estavam caracterizados e definidos os adversários, que deveriam jogar entre si. A partir desses dois elementos – delimitação do gol e jogos de camisa de cores diferenciadas –, o jogo ganha especificidade, passando a incorporar um objetivo mensurável”, afirma o autor.

Apesar de tantas “inovações”, foi somente em 1894 que os estudantes do Colégio São Luís passaram a jogar futebol seguindo as regras de Football Association. Isso um ano antes do nascimento oficial do esporte em solo brasileiro.

De lá para cá, muitos times profissionais de futebol surgiram. O mais antigo, ainda em atividade, é o Sport Club Rio Grande (Rio Grande, RS), fundado em 19 de julho de 1900, 23 dias antes de a Ponte Preta (Campinas, SP). No caso do Paraná, o Coritiba Football Club é o time mais velho do estado, que neste ano completa 109 anos.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Estudantes do Colégio São Luís e padre jesuíta posam para foto clássica. Foto: Arquivo/Colégio São Luís.

Sonho de criança

Passados mais de cem anos, o futebol está incorporado à cultura brasileira de tal modo que faz parte de nossa identidade nacional. Para o professor Hélcio Scardanzan, durante conversa no podcast MedCast, o fascínio com o esporte nasce logo na infância. “Depois que a criança começa a engatinhar e caminhar, o primeiro presente é a bola. Isso já dá um estímulo para uma coisa nova”, comenta o educador, que é responsável pelos treinos de Futebol no Colégio Medianeira.

Chegando o momento da Copa do Mundo, que acontece na Rússia, o Brasil inteiro respira futebol. Como explica Mário Borges, professor de Filosofia, bibliotecário do Medianeira e aficionado pelo esporte, essa é uma oportunidade para o diálogo e para a troca de experiências. Segundo o educador, competições em nível mundial são um convite ao intercâmbio de conhecimentos. “Que neste ano a Copa desperte a gente para conhecer um pouco mais sobre a geografia dos países”, avalia.

O Colégio visualiza o esporte, em suas várias modalidades, como uma ferramenta fundamental no processo de aprendizagem integral dos estudantes, privilegiando o desenvolvimento das dimensões comunicativa, cognitiva e corporal. Por meio do esporte, o Medianeira forma pessoas competentes, conscientes, compassivas, comprometidas e criativas.

Ouça abaixo o MedCast sobre a relação do brasileiro com o futebol

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