28.09.16

36ª Congregação Geral

Encontro irá decidir o nome do Padre Geral da Companhia de Jesus.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] P. Nicolás ocupa o cargo de Superior Geral desde 2008. Foto: Divulgação.

A Companhia de Jesus inicia no próximo domingo (2/10), em Roma, a 36ª Congregação Geral (36º CG), que será responsável por eleger o novo Padre Geral, após o pedido de renúncia do P. Adolfo Nicolás, que ocupa o cargo desde 2008. As Congregações Gerais são a instância máxima de governo e decisão para a Ordem e reúnem representantes de toda a Companhia Universal. No caso da 36ª CG são 215 jesuítas eleitos, representando as 76 Províncias e 10 Regiões.

Além da eleição, a 36ª Congregação tem como pauta refletir sobre a missão jesuítica, avaliando desafios da governança, da vida interna e da atuação missionária, lançando olhares sobre o futuro. “É o corpo da Companhia que reza, reflete e busca formas inovadoras para levar a diante a missão que lhe foi confiada”, afirma Ir. Eudson Ramos, Sócio da Província dos Jesuítas do Brasil (BRA).

Segundo Ramos, o próprio P. Adolfo Nicolás, em entrevista ao P. Patrick Mulemi para o boletim da Cúria Geral dos Jesuítas, definiu que “uma Congregação não tem por objetivo produzir, necessariamente, longos documentos. Ela representa, antes, toda a Companhia, no discernir em como aperfeiçoar a nossa vida religiosa e em como melhorar o nosso serviço à Igreja e ao Evangelho no serviço das almas”.

Brasileiros na Congregação

Um levantamento realizado pela organização da 36ª CG aponta que 16% dos jesuítas são de países latino-americanos. O Brasil, por sua vez, será representado por seis jesuítas: P. João Renato Eidt, Provincial, participa por conta da função. Outros quatro foram eleitos pelos jesuítas da BRA, os padres Alfonso Carlos Palacio Larrauri, Claudio Paul, Pedro Rubens Ferreira de Oliveira e Elton Vitoriano Ribeiro. Já o irmão Eudson Ramos participa como eleito pela Conferência dos Provinciais Jesuítas da América Latina (CPAL).

Para o Ir. Eudson, participar da 36ª CG é uma grande responsabilidade e alegria, destacando também o papel dos Irmãos que, pela primeira vez, poderão votar para eleger o Superior Geral. “Esse é um fato histórico e sem dúvida mostra avanços e abertura que a Companhia realiza em nome da missão e por estar atenta aos sinais dos tempos”, explica.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] P. Nicolás ao lado de seu antecessor, P. Peter Hans Kolvenbach. Foto: Divulgação.

Momentos

Um dos momentos de maior alegria do generalato de P. Adolfo Nicolás foi a escolha de um jesuíta, para conduzir a Igreja. Em entrevista ao P. Antonio Spadaro ele revela: “era impensável que um dos nossos fosse eleito Papa.” No entanto, para o P. Geral, não existem “momentos nossos” [/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][unicamente dos jesuítas], pois “são importantes os momentos da Igreja.”

Ainda na conversa, P. Nicolás ressaltou a importância da educação no trabalho apostólico da Companhia de Jesus. “Seguirá sendo uma prioridade muito forte na Companhia. O desafio sempre atual é manter, não só a excelência acadêmica, mas sim a excelência humana e espiritual, como um processo de transformação em que se supõe uma transformação da pessoa”, disse em entrevista à revista Entreculturas.

Nas últimas décadas os trabalhos da Companhia têm se concentrado no cuidado com o outro, em especial com a imigração e os refugiados. Na Rede Jesuíta de Educação, esse tema ganha evidência no projeto “Inacianos pelo Haiti”. “Sempre estive convencido de que os problemas da Companhia de Jesus são os problemas da humanidade, digo, a pobreza, o desemprego, a falta de sentido, a violência e a ausência de alegria. Entendo que nós jesuítas temos um importante papel na construção de uma sociedade mais justa, porém, isso só é possível por meio de um olhar atento ao mundo, às pessoas e às coisas”, conclui Adolfo Nicolás.

O Colégio Medianeira, como comunidade educativa jesuítica, se faz corpo nesse momento de grande importância para a Companhia de Jesus, desejando a todos os jesuítas presentes na Congregação a sabedoria e a inspiração do Espírito Santo.

Os Padres Orlando Torres, Patrick Mulemi, Antonio Moreno e Federico Lombardi na conferência de imprensa em que explicaram sobre a Congregação. Foto: Divulgação.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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