09.06.15

Centro de Educação Ambiental

Em aula de campo, alunos dos 7ºs anos visitam a colônia Nova Tirol e o Centro de Educação Ambiental do Medianeira.

Alunos dos 7ºs anos visitam Nova Tirol e Centro de Educação Ambiental

Dando início às atividades projetadas ao longo do ano para o Trabalho de Pesquisa, os alunos do 7º ano foram até o Centro de Educação Ambiental do Medianeira e até a Colônia Nova Tirol para vivenciar por um momento de sensibilização. Essa atividade exploratória foi proposta com o objetivo de pensar na formação da autonomia de jovens pesquisadores, que vivem e interpretam o seu meio. Isso possibilitará a vivência do método de pesquisa, através da observação, registro e análise a partir do contexto natural.

Antigamente, a área da chácara do colégio era parte integrante da área rural original da Colônia Imperial Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra, nome oficial da colônia Nova Tirol, fundada em 1878 por imigrantes italianos. O professor Roberto Casagrande afirma que “a visita à colônia tem o objetivo de conhecer o casario colonial, o cemitério e a igreja, percebendo o modo de vida das pessoas no séc. XIX (habitação, meios de transporte, comunicação, alimentação, vestuário), quando a maioria dos produtos consumidos eram produzidos por seus habitantes, fazendo um contraponto ao atual modelo” que nossa sociedade está inserida. O intuito desse tipo de reflexão, visualizada por meio do contraste de duas realidades distintas, é levar os alunos a perceber que o modo de vida atual não é o único possível e que há alternativas mais sustentáveis para o mundo.

O professor de história do 7º ano, Felipe Filippetto, alega que esse modelo de aula exploratória é uma oportunidade para que os alunos, nesse caso, entrem em contato com a realidade, tanto a natural e a de povoamento: “esse momento propicia a coleta abundante de informações da natureza e geografia de Piraquara e principalmente características da cultura dos imigrantes italianos que fundaram a colônia e ali viveram por décadas”.

O cemitério da colônia – uma fonte rica de informações, bem como a igreja e o painel comemorativo – também foi visitado pelos alunos. O professor Felipe explica que “a observação das lápides e dos mausoléus permite a visualização de uma cultura material (e fúnebre) construída pelos antigos imigrantes, como os nomes em italiano, datas de morte de mais de uma século atrás, os retratos das pessoas e as perceptíveis diferenças sociais e econômicas. Levando em conta que a colônia como povoamento está em franco processo de desaparecimento, a Igreja e o cemitério se tornaram dois dos principais vestígios materiais da cultura produzida na Colônia Imperial de Nossa Senhora de Nova Tirol da Boca da Serra”.

As atividades subsequentes, no Centro de Educação Ambiental do Medianeira, possilitaramo aprofundamento e a compreensão dos conteúdos abordados em sala e da realidade que compõem o contexto da região.

As fotos são de Paulinha Kozlowski.

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