06.03.15

Feira Orgânica

Feira orgânica faz sucesso entre pais, alunos e educadores

A necessidade do cultivo dos alimentos orgânicos.

É de conhecimento geral que o mundo passa por uma crise socioambiental e que práticas alternativas, cujo objetivo é a preservação ambiental, são fundamentais e necessárias para que a espécie humana sobreviva a esse período em que se produz muito e se consome muito, sem haver uma preocupação com as consequências.

Uma dessas alternativas é a produção de alimentos orgânicos, que se caracterizam por, em seu processo de cultivo, não utilizar agroquímicos (agrotóxicos, pesticidas). Os Esses produtos químicos contaminam os alimentos produzidos, o ambiente e, inclusive, os produtores.

Este tipo de produção agrícola é realizado, na sua maioria, por pequenos produtores e suas famílias, caracterizando assim a agricultura familiar e favorecendo a permanência dessas pessoas no campo. Associada ao plantio de orgânicos, a Agroecologia é uma ciência que estuda o sistema integrado de produção, o qual se utiliza do consórcio entre as diferentes espécies (animais, vegetais e outras) e os diferentes setores da produção (associando, por exemplo, a horta com o galinheiro, a alimentação para as galinhas, fazendo retornar o esterco como adubo para o solo) buscando a diminuição de insumos (energia, adubos, etc) vindos de fora da propriedade, ou seja, uma prática que visa à autossustentabilidade. Assim, tanto a produção de alimentos orgânicos como a agroecologia, são alternativas viáveis para um mundo mais saudável e leva os nossos alunos a perceberem essa importância, o que nos permite dar passos em busca da sustentabilidade na qual acreditamos.

A inserção do colégio na discussão

Foi pensando a partir dessa problemática explicitada acima que o Colégio Medianeira trouxe, já em 2011, o produtor de alimentos orgânicos Adair Souza para conversar com os alunos. A professora de biologia Nicole Witt, em parceria com as educadoras da Educação Fundamental, escreveram um projeto que trouxe a discussão para dentro da escola, para que, assim, os alunos conhecessem uma realidade diferente daquela a que estão habituados. Foi desse modo que a Feira Orgânica do seu Adair começou a ser uma estratégia pedagógica.

Em 2012, a Feira Orgânica já passou a fazer parte do planejamento anual da Fase I. Nicole explica que a disciplina de matemática, por exemplo, se valeu da feira para aulas práticas: os alunos trouxeram moedas de casa e vivenciaram, ao escolher a fruta de sua preferência, como se dá o ato da compra, fazendo o pagamento, recebendo o troco, fazendo suas próprias contas, além de se alimentar com algo saudável.

Seu Adair conta que “estar inserido no ambiente escolar é muito gratificante”, pois ele percebe que uma mudança estrutural só pode ser feita por meio das crianças. Ele comenta que nas quartas-feiras, dia em que ele vem ao colégio com seus alimentos, os pequenos já deixam de comprar lanche na cantina para comer uma fruta na hora do intervalo. O movimento de pais e educadores na sua barraca também é grande.

Ainda de acordo com seu Adair, as crianças precisam ser incentivadas a consumir legumes e verduras e o colégio está ajudando nesse processo. Ele diz que elas “não têm o hábito de comer o amendoim torrado, não têm o hábito de chupar a cana, ele vai beber a garapa, vai comer a paçoquinha, que é tudo industrializado”, que é cheio de condimentos.

Liliane Grein, designer gráfica do Colégio Medianeira, comenta que é uma vantagem para quem é educador ter onde comprar alimentos de qualidade sem sair do ambiente de trabalho, visto que, nas proximidades, não há outras opções viáveis.

Serviço:

Funcionamento: quartas-feiras, das 10h às 18h30.
Aceita cartão de débito.

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