10.05.18

I Simpósio da RJE: Inovação e currículo

O encontro representa mais um espaço de reflexão e debate sobre temas como identidade e legislação.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Equipe de educadores e estudantes que vão a Belo Horizonte que representarão o Medianeira no Simpósio. Foto: Paulinha Kozloeski. Arte: Liliane Grein.

Por Jonatan Silva

Entre os dias 16 e 18 de maio o Colégio Medianeira participará do I Simpósio da Rede Jesuíta de Educação sobre inovação e currículo, que acontecerá em Belo Horizonte (MG). O encontro, que teve quatro blocos de discussão online nas semanas que antecederam o evento, representa mais um espaço de debate e reflexão a respeito de temas como identidade, legislação, Base Nacional Comum Curricular e inovação.

Ao trazer à tona essas questões, iluminadas por propostas decorrentes do JESEDU e do Projeto Educativo (PEC), a RJE convida as suas 17 instituições a (re)avaliar e atualizar dos currículos, vislumbrando a ressignificação dos componentes curriculares e dos tempos e espaços de aprendizagem. O Simpósio é mais um esforço em prol da formação integral dos estudantes dos colégios jesuítas. A comitiva do Medianeira será formada pelos educadores, Fernando Guidini, Vinícius Soares Pinto, Marcelo Pastre, Mayco Delavy, Ivana Suski Vicentin e pelas estudantes do Terceirão, Ana Carolina Heleno e Janina Colen Torrens.

Para Irmão Raimundo Barros, Diretor-Presidente da RJE, as expectativas são grandes e perpassam direções diferentes e complementares, apontando novos caminhos para a o pensar e estudar o currículo das unidades. “Primeiro, o simpósio é uma culminância importante do estudo sobre currículo que estamos fazendo na rede; depois tem o aspecto de juntarmos educadores de todas as nossas unidades para discutir e partilhar experiências criativas e inovadoras nas mais diversas áreas que compõem o currículo”, explica.

Fernando Guidini, Diretor Acadêmico do Colégio Medianeira, observa o encontro como uma consolidação da consciência de rede e da possibilidade de trocas envolvendo professores, estudantes, equipes diretivas e demais educadores.  “A possibilidade de participarmos de um simpósio como esse – que pensa o currículo, que reflete as aprendizagens, que situa o nosso Colégio no aqui e agora, mas que também visualiza o futuro – é uma oportunidade para que reforcemos nosso pertencimento à RJE, retomemos os nossos referenciais para refletir sobre a realidade que vivemos e projetar o futuro em termos do currículo que temos e que queremos”, diz.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O currículo das unidades da RJE contempla o conhecimento por meio da aprendizagem coletiva. Foto: Paulinha Kozlowski.

Desafios

As diferentes realidades das instituições que compõem a RJE representam a riqueza cultural de um país continental como o Brasil e um estímulo à criatividade, ao mesmo tempo em que estabelecem o desafio de conceber soluções plurais e que fortaleçam o caráter de unidade da Rede.

Segundo Barros, falar em unidade não significa estabelecer uma uniformidade. “Somos um corpo apostólico com características e nuances específicas e plurais. E isso é uma grande fortaleza que temos. A nossa identidade tem uma base comum e a riqueza do diferente como elemento não menos importante. É claro que isso gera um movimento de atenção e cuidado para não deixar que o diferente seja usado como possibilidade de distanciamento, mas o que nos une garante um caminho com projetos educativos comuns”, esclarece.

A matriz norteadora das unidades da RJE, formada pela proposta pedagógica da Companhia de Jesus e pelo PEC, percorre temas compartilhados, que vão das abordagens pedagógicas e suas dimensões de aprendizagem às questões do currículo em si e do clima institucional. “A partir desses pressupostos da nossa identidade, surge o desafio de formar e aprender naquilo que são pessoas competentes, conscientes, compassivas e comprometidas”, esclarece Fernando.

Ir. Raimundo compartilha da opinião. A chave para o trabalho coeso em rede está justamente no respeito aos tempos, ritmos e avanços específicos, enaltecendo o que há de comum entre todas: o compromisso com uma educação de qualidade e com aprendizagens significativas. “Somos nutridos pelos mesmos desejos, comprometidos com os mesmos sonhos e agentes na mesma realidade”, afirma.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A construção do conhecimento acontece por meio de experiência significativas de interação e de trocas de vivências. Foto: Paulinha Kozlowski.

Currículo integrador

Guidini observa que o currículo é a vida, o dia a dia de uma instituição de ensino, ao mesmo tempo em que se traduz como uma prática exercida por e para pessoas. De acordo com o educador, é fundamental uma leitura ampla do mundo, de cultura e das pessoas, percorrendo as dimensões socioemocional, espiritual e cognitiva, além de estruturar eixos norteadores que tematizem aprendizagens pertinentes para a vida e a sociedade atual.

“Nós precisamos como Rede Jesuíta, e como Medianeira, estar em constante atitude de abertura, de questionamento e de pesquisa sobre aquilo que é a realidade da educação e os sujeitos envolvidos neste processo, refletindo sobre as possibilidades futuras daquilo que seriam as aprendizagens necessárias para os nossos estudantes que, imersos nessa realidade, serão também os profissionais do mundo de amanhã”, argumenta.

Nesse sentido, a inovação precisa estar inserida de forma orgânica no cotidiano escolar. Entretanto, como ressalta Guidini, a inovação não está ligada somente à tecnologia, mas com a condição de possibilidade de abertura à cultura e de questionar-se constantemente sobre o melhor modo e a melhor forma de trabalhar e sistematizar as aprendizagens”.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A aprendizagem perpassa também a dimensão espiritual, desenvolvendo uma postura de equilíbrio e de ser para e com os demais. Foto: Paulinha Kozlowski.

Representação

A participação das estudantes é fundamental nas discussões sobre currículo. Inovação e aprendizagem. Segundo Ana Carolina Heleno, a abertura da RJE à participação do estudante demonstra a preocupação com a aplicabilidade das decisões tomadas no Simpósio. “Todo o evento, que vai envolver pessoas de outros estados, é muito gratificante, já que você vai conhecer as experiências de quem está em uma realidade parecida com a sua mas, ao mesmo tempo, muito diferente. São maneiras muito diversas de ver uma mesma realidade”, comenta.

Janina Colen Torrens concorda e percebe na iniciativa uma experiência para toda a vida acadêmica. “É algo que traremos não apenas para o Medianeira, mas também para o nosso futuro. E como vamos pelo Grêmio, essa é também uma representação de todos os estudantes”, avalia.

O I Simpósio da Rede Jesuíta de Educação simboliza a preocupação da RJE com a constante reflexão sobre as práticas pedagógicas e a formação de pessoas capazes de fazer a diferença na sociedade em que estão inseridos.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Guidini: “o currículo é a vida, o dia a dia de uma instituição de ensino”. Foto: Paulinha Kozlowski.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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