Literatura e torta: combinação perfeita
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Cidade de Guernsey
Ler é beber e comer.
O espírito que não lê emagrece
como o corpo que não come.
Victor Hugo
Um livro estava morando já há algum tempo na minha estante, aguardando ser aberto. Deveria ter ganhado vida no primeiro semestre do ano passado, quando fiz uma das disciplinas do doutorado, mas… Enfim, sempre tem o “mas” se intrometendo onde não foi convidado. E sendo ludibriado logo em seguida. Sim, li o livro!
Há cerca de dois meses, abri, finalmente, o livro e me deliciei a cada página. “A sociedade literária e a torta de casca de batata”, de Annie Barrows e Mary Ann Shaffer, Editora Rocco, mostra como a literatura pode transformar, confortar e entrelaçar a vida de pessoas que viveram o terror da Segunda Guerra Mundial, na pequena Guernsey. Compartilhando leituras e tortas de casca de batata – era o que tinha para se alimentar em meio a tanta escassez de comida para o corpo e para o espírito –, as personagens desse romance epistolar procuram um meio de sobreviver a todo o horror de uma guerra.
Nas cartas, as personagens vão tecendo suas histórias, relatando suas vivências, temores, expectativas. E nós, leitores, vamos nos familiarizando e nos enternecendo com cada história contada que chega às mãos da escritora Juliet Ashton, escritora que busca um tema para o seu novo livro. Mas – olha o “mas” aí novamente – apesar da agradável leitura envolvendo livros e leitores e tortas (um trio para ninguém botar defeito!), o final deixa a sensação de que algo poderia ser melhor: o happy end só afirmou o já esperado desde o início do enredo…
Ainda assim, apesar do clichê, os moradores de Guernsey deixaram uma pontinha de saudades quando o livro foi, de novo, morar na estante.
Deisily de Quadros[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]