Panificação solidária
Estudantes do Ensino Fundamental II produzem pão e ajudam gerar recursos para a ONG Teto.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Os estudantes colocam a mão na massa para valer.
Por Jonatan Silva
Uma nuvem de farinha se forma em cima das três mesas da cozinha experimental até que se assente sobre o uniforme azul. As mãos dos estudantes dos 8º anos sovam a massa de mais uma fornada de panificação solidária, o Magis Pão, iniciativa criada pelo Centro de Formação Cristã e Pastoral do Colégio Medianeira e cujos recursos obtidos serão destinados à ONG Teto, que constrói casas populares para pessoas em situação de vulnerabilidade.
A atividade, coordenada pelo professor Matheus Cedric Godinho, envolve as turmas dos 6º anos – na arrecadação dos ingredientes e design das embalagens, confeccionadas em parceria com o professor Marcelo Weber –, dos 7º e 8º anos – na produção dos pães – e dos 9º anos – responsáveis pela venda e gestão financeira –, trabalhando na prática o projeto de justiça socioambiental. “Esse ano a gente resolveu inovar o projeto em uma perspectiva mais intensa dos estudantes e da comunidade escolar”, ressalta o educador.
Quando chega a hora de colocar a mão na massa, a professora Martinha Vieira, responsável pelo Centro de Artes do Medianeira, é quem fica à frente. A panificação faz parte da história pessoal da educadora, que aprendeu a receita com a sua mãe. “Fazer pão”, comenta, “tem um significado muito especial. É como se estivesse trazendo para o mundo o amor que ela me ensinou”.
Um a um os ingredientes são colocados dentro dos vasilhames. As risadas – de nervoso e de emoção – pululam e enchem a cozinha. “Falta fermento aqui”, grita Isabela, do 8º A, de um lado da sala. E aos poucos todas as massas ganham uma aparência homogênea – branca para quem escolheu farinha tradicional e amarronzada graças ao trigo integral.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A professora Martinha Vieira (de vermelho) é responsável por ajudar os estudantes na hora da receita.
Currículo
Ao mesmo tempo, a produção de pães articula-se ao conteúdo abordado em sala de aula. A produção de haicais e gravuras, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Artes, dão o norte na confecção das embalagens. Noções de pesos, medidas e reações químicas são fundamentais para um produto final saboroso e financeiramente viável. O gerenciamento dos recursos econômicos também faz parte do arcabouço teórico que ganha a prática dentro da cozinha experimental do Restaurante Nutritiba.
“O Magis Pão está bastante enraizado no currículo”, afirma Matheus, “conseguindo dialogar com várias disciplinas. Além disso, os estudantes aprendem sobre a história do pão, que é aprender também sobre a história da humanidade”. Tudo isso é discutido enquanto a massa cresce ou está no forno. “A ideia é que o estudante desenvolva também valores humano-cristãos e que são importantes para o nosso Projeto Político-Pedagógico”, explica Matheus.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O resultado é de encher os olhos.
Os pães são fabricados e vendidos todas as terças-feiras – e nas quintas-feiras a cada quinze dias – nas portarias do Medianeira no horário de saída dos estudantes. Confira abaixo as escalas de venda:
Outubro
23 de outubro (tarde) – Prado Velho
30 de outubro (tarde) – Medianeirinha
Novembro
1º de novembro (manhã) – Linha Verde
6 de novembro (tarde) – Prado Velho
13 de novembro (tarde) – Medianeirinha
20 de novembro (tarde) – Prado Velho
22 de novembro (manhã) – Linha Verde
27 de novembro (manhã) – Medineirinha[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]