23.10.18

Porvir: projeto do Medianeira está entre os três melhores do Brasil

Projeto Lyrics faz parte do ebook Desafio Diário da Inovação, publicado pelo portal Porvir.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O educador Diego Zerwes apresentou aos estudantes algumas de suas traduções e versões de canções de Leonard Cohen e Tom Waits e outros artistas.

O que canções como “Catedral”, “Borbulhas de amor”, “Vou de táxi” e “Astronauta de mármore” têm em comum? Talvez você não saiba, mas todas são versões de sucessos estrangeiros. As turmas da 2ª série experimentaram, por meio do Projeto Lyrics, como é o processo de transformação de uma música em inglês para o português. A iniciativa foi uma das três atividades escolhidas – em âmbito nacional de Ensino Médio – para compor o ebook da 2ª edição do Desafio Diário de Inovação, promovido pelo portal Porvir, especialista em inovação na educação.

O Projeto Lyrics – o nome é um trocadilho, já que a palavra pode ser traduzida como “letra de música” ou lírica – reúne as turmas de Literatura e Língua Inglesa para uma aprendizagem interdisciplinar e partindo de um ponto comum entre a maioria dos estudantes: o interesse por música. A professora Anna Legroski, que apresentou o projeto no Rio de Janeiro, explica que a atividade surgiu da necessidade de trabalhar com o contexto do jovem, valorizando o saber que ele possui. “Os adolescentes sabem e vivem muita coisa para além da sala de aula. Ignorar esse conhecimento é muito massificador”, ressalta a educadora.

Para criar as suas próprias versões, os estudantes têm como desafio manter o sentido e a mensagem original da canção. Não basta encaixar frases aleatórias em uma melodia preestabelecida. “Depois de traduzida”, comenta, “a música precisa ser cantada e a letra precisa ‘caber’ no tempo. Nós sabemos que isso é um desafio que, às vezes, beira o impossível”.

A ludicidade, criatividade e autonomia responsável formam um importante tripé para que o estudante possa protagonizar durante a atividade. Tudo isso precisa estar alinhado ao afeto. “Quando a gente gosta do que faz, as chances de carregar os impactos disso são muito maiores”, avalia.

A professora de Língua Inglesa, Michele Nasser – que apresentou o projeto no Encontro Internacional de Ensino de Língua Inglesa e Espanhola, promovido pela Universidade Estácio de Sá, na cidade de São Paulo em setembro – observa na estratégia uma possibilidade de familiarizar o estudante com a disciplina, demonstrando as possíveis relações com outros conteúdos e assuntos. “Entendendo que o inglês tem métrica, tem rima e figuras de linguagem – como o português –, o professor desperta um interesse mais aguçado nos estudantes, que percebem a Língua Inglesa como uma ferramenta, e não como uma disciplina estática em sala de aula”.

Nesse sentido, a inovação pode caminhar em consonância com a Educação Básica, quebrando as barreiras da sala e da aula puramente expositiva. Segundo Legroski, o Porvir é um termômetro para novas práticas acadêmica, fomentando iniciativas que dialoguem os novos tempos.

“É preciso lembrar que essa é uma das diversas práticas que fazemos no Ensino Médio, e que nossa equipe de professores está sempre atenta para novas formas de ressignificar e expandir as possibilidades de ensino”, avalia, e conclui: “fazer parte dessa seleção nos mostra também que a educação inovadora pode surgir da simplicidade e da união entre o uso criativo e qualificado de nossos espaços, nosso tempo, nossas relações, nossa pesquisa e prática em educação”.

O uso das metodologias ativas – processo em cujo principal ator da aprendizagem é o próprio estudante – é um dos grandes desafios para os professores. De acordo com Michele Nasser, é fundamental que o professor se coloque no lugar do estudante. “O que seria interessante trabalhar na disciplina”, questiona, “e como fazer com que o conteúdo seja aprendido pelas turmas?”

Ao proporcionar a interdisciplinaridade, e também a hipertextualidade, o Medianeira fomenta  a formação integral do sujeito, preparando os estudantes para a vida e tornando-os capazes de ler e interpretar as diversas realidades que compõem a nossa sociedade.

Para baixar o e-book Desafio Diário de Inovação, clique aqui.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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