Sarau cultural dos 6º anos
A atividade promoveu o protagonismo dos estudantes durante homenagem a Carolina Maria de Jesus.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Sarau mostrou o protagonismo dos estudantes.
Por Jonatan Silva
Uma aprendizagem significativa parte também do contato e das trocas de experiências entre os estudantes e os educadores. As turmas dos 6º anos participaram na manhã desta quarta-feira (3/10) do Sarau Cultural, que teve como figura homenageada a escritora Carolina Maria de Jesus (1911 – 1977). A estratégia é uma iniciativa da professora Géssica Peniche, de Língua Portuguesa, que articulou a iniciativa com outras disciplinas.
Durante a atividade, as crianças recitaram poemas e fizeram apresentações musicais cujos temas dialogavam com as escolhas dos estudantes durante visita à Bilioteca P. Oswaldo Gomes. “Desde que nós começamos a estudar figuras de linguagem descobrimos que o poeta é um fingidor”, afirma a educadora, parafraseando Fernando Pessoa.
Para Mayco Delavy, responsável pelo Serviço de Orientação Pedagógica do 6º ao 9º ano, o Saura Cultural é um importante investimento em termos de formação integral do estudante por articular importantes dimensões do ser humano. Segundo o educador, a formação integral passa pelas múltiplas sensibilidades e inteligências por meio das dimensões ética e estética. “Quando nos percebemos sujeitos do processo, aprendemos mais e melhor. Daí a importância do ‘protagonismo’ dos nossos estudantes: eles abandonam a postura de ‘escuta’ simples e passiva e assumem o papel de atores de todo aprender integral”, explica.
Os estudantes escolheram versos de Cecília Meireles, Ieda Dias, Vinícius de Moraes e Shakespeare, além de produções autorais, para tematizar o conteúdo das figuras de linguagem.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Momento incluiu também a participação dos professores.
Resistência
Para a professora Géssica Peniche, trabalhar a poesia – permitindo que os estudantes leiam e criem os seus próprios poemas – é estimular o pensamento crítico e autonomia responsável. “A poesia e a literatura são resistência”, comenta.
O Sarau Cultural é uma oportunidade para que as crianças percebam que podem se expressar de diversas maneiras e em variadas linguagens. Outro ponto importante da atividade é questão da formação de plateia e do respeito a quem está apresentando. “Sempre brinco que temos dois ouvidos, dois olhos e apenas uma boca, sinal da sabedoria divina para ouvirmos e observamos mais e sabermos a hora de falar. Esse preparo não pode ser somente pensando no evento, mas é algo que julgo importante para a nossa vida”, afirma a professora.
Durante todas as apresentações as turmas estavam empolgadas e vibrantes, entretanto, era visível o respeito a quem estava no palco. Esse diálogo sadio entre o público e o “artista” é um dos desafios da atividade que, para Delavy, foi “superado com louvor” e reitera o trabalho dos professores em criar o sentimento de adesão e de pertença nos pequenos.
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