26.10.15

SOS haitianos e sírios

Comunidade educativa adere à campanha solidária a migrantes

A unidade de Educação Infantil está fazendo uma campanha pró-haitianos e sírios que vivem em Curitiba. Carrinhos de bebê, berços, produtos de limpeza e papinhas estão entre os produtos mais urgentes. Porém, roupas, móveis, brinquedos e utensílios domésticos são bem-vindos. As doações podem ser entregues às auxiliares de coordenação, ao próprio P. Guido ou deixadas na Capela, até o dia 30 de outubro.

Por diversos motivos, as migrações sempre foram uma tentativa drástica de diversos povos em melhorar sua situação de vida. Isso aconteceu no Brasil nos séculos 19 e 20, quando milhares de alemães, italianos, japoneses, poloneses e muitas outras nacionalidades, fugindo de grandes conflitos ou da miséria, procuraram um modo de vida mais digno aqui. As imigrações e os refugiados, ainda hoje,continuam existindo e pessoas com poucas condições dignas de vida estão ao nosso redor.

Curitiba, por exemplo, está acolhendo grande número de haitianos e sírios. Seus países atravessam crises políticas e econômicas que obrigam esses cidadãos a abandonar sua terra natal em busca de mais perspectiva e humanidade. Para auxiliar esses imigrantes, a Pastoral do Migrante da Arquidiocese pede nossa ajuda e apela a nossa solidariedade.

Procurado pela Pastoral, o Colégio Medianeira aderiu à campanha, que, segundo o P. Guido Valle, vai ao encontro das propostas do ser e agir para e com os demais. “Não podemos ignorar que as campanhas são sempre paliativas; ações para um determinado momento, visando solucionar um problema do momento, não podem ser vistas como soluções definitivas. No caso dos migrantes há uma ação contínua de acolhida e ajuda nas suas diversas necessidades, próprias de uma situação de insegurança, incerteza, expectativas e esperanças que trazem ao buscar acolhida numa terra e cultura estranhas, ” ressalta.

Isabel Piccinelli, coordenadora do Serviço de Orientação Religiosa destaca o papel educativo da ação e a formação para a solidariedade. “Em tempos de individualismo exacerbado, os alunos podem praticar a alteridade. É uma ação formativa que nos ajuda a refletir e praticar vivencialmente um gesto. É um aprendizado em uma sociedade marcada por situações de exclusão humana e social. O cuidado com o próximo, passa a ser um exercício consciente da cidadania e esse gesto extremamente simbólico desperta nas crianças sua importância, “  pondera a professora Isabel.

A campanha vem precedida por outras estratégias educativas. No mês de maio, os alunos do 6º ano participaram de uma bate-papo sobre: “Direitos humanos: O cuidado e a proteção para com o outro”, com o P. Agler Cherigier, Coordenador da Pastoral do Migrante da Arquidiocese de Curitiba e com Jean Senel Dorlean, haitiano e educador do Colégio Medianeira.

Os convidados relataram aspectos da migração, as dificuldades que o migrante encontra ao chegar a um país desconhecido e a atual situação dos migrantes (em especial os haitianos), em Curitiba. Ambos ressaltaram que o Brasil acolhe bem os migrantes, e, em especial destacaram o trabalho de acolhida que a Pastoral do Migrante realiza em Curitiba.

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