Sujeitos Leitores – 2016
Projeto chega ao sexto ano consecutivo e conversa com os alunos dos 6º e 7º anos do Medianeira.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] No primeiro episódio de 2016, o aluno Luiz Gustavo de Oliveira Paulino. do 6º ano.
Texto por Jonatan Silva
O segundo semestre é sinônimo de Sujeitos Leitores, que em 2016 terá como personagens alunos dos 6º e 7º anos. Criado e desenvolvido pelo departamento de Midiaeducação do Medianeira, o projeto é uma extensão da proposta educativa assumida pelo Colégio e pela Rede Jesuíta de Educação (RJE).
Para Mayco Delavy, do Serviço de Orientação Pedagógica (SOP), ao convidar os estudantes a participar do projeto, o Medianeira reafirma o compromisso com a formação integral de alunos e alunas, tornando-os capazes de escutar, ler e compreender o mundo. “Além disso, a capacidade de crítica e criatividade é fundamental e, a meu ver, caminha de mãos dadas na tessitura de um mundo comum. É a partir dessa cosmovisão que visa uma aprendizagem ‘integral’ que pensamos o lugar de um ‘sujeito’ adjetivado como ‘leitor’”, reitera o educador.
A leitura, muito mais que entretenimento e passatempo, é um importante instrumento de descobertas das variadas culturas que compõem o mundo. Segundo Delavy, o segredo está na polifonia do texto narrativo e nos elementos – verdades, alteridades, cosmovisões e crenças – encontrados nele. “Em outras palavras, ler é uma viagem de saída de si que nos faz voltar a nós mesmos de um modo totalmente novo, nada mais próprio de uma educação que sonha um ‘mundo outro’”, explica Mayco.
Influência e exemplo
Todo viajante literário precisou ganhar seu primeiro “bilhete”. Esse convite pode acontecer dentro de casa, na sala de aula ou no recreio durante um bate-papo entre colegas de classe. A identificação pela faixa-etária e pelos interesses de leitura é uma ferramenta que pode ajudar na formação e consolidação de novos sujeitos leitores.
“A presença de um colega de turma, ano escolar ou mesmo de recreio, na tela, com certeza afeta os alunos”, explica Bruno Ruiz, professor na Oficina de Artes Visuais e responsável pelas gravações do projeto.
A opinião é compartilhada por Mayco Delavy, que acredita que a única maneira de alguém se reconhecer é espelhar-se e revelar-se “no rosto e nos olhos” do outro. “Para um adolescente de 10, 11 anos, escutar um colega que esteja fazendo uma viagem totalmente distinta, pode ser bom e pode ser o ‘convite que faltava’ para abrir uma primeira página, ou deslizar o dedo naquele tablet/celular que antes parecia ter apenas a função de comunicação, redes sociais etc. É uma aposta! Uma excelente aposta!”, completa o supervisor pedagógico.
A indicação de um livro a um amigo, além de ser um bom exemplo, é também um gesto de solidariedade e compassividade, atitudes que fazem parte de formar homens e mulheres comprometidos com a Casa Comum.
História
O projeto Sujeito Leitores nasceu em 2011 e já teve entre os entrevistados importantes nomes da literatura contemporânea como Cristovão Tezza, Ignácio Loyola Brandão e Luiz Ruffato. O projeto tem mais de 80 vídeos publicados no canal do Midiaeducação no YouTube (que pode ser acessado aqui) e conversou também com alunos e educadores, além de personalidades culturais de todo o país.
Confira o primeiro episódio de 2016
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