4º ano: violência contra a mulher
Com base na Campanha da Fraternidade, turma do 4º ano D realiza trabalho de combate à misoginia.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Turma do 4º ano D.
Por Jonatan Silva
Todos os anos, orientados pelo tema da Campanha da Fraternidade, que em 2018 é a superação da violência, as turmas dos 4º anos – dentro da disciplina de Ensino Religioso – criam campanhas de ações solidárias e de conscientização da população. Além da iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), os pequenos estudaram também as estratégias que acontecem dentro do Medianeira, como o Abra seus olhos e veja coisas novas.
O 4º ano D escolheu como tema a violência contra a mulher. De todos os seis trabalhos realizados pelos estudantes da classe, e que incluíram ações de cuidados com animais e arrecadação de alimentos e roupas para pessoas em situação de risco, a temática da violência contra a mulher foi escolhida para representar a sala.
A professora Suzana Brito, responsável pelo dinâmica com os estudantes, observa na escolha do tema a percepção das crianças frente aos problemas sociais mais correntes de nossa sociedade. Para a educadora, a fala dos pequenos nesta faixa etária reproduz aquilo que é vivenciado em seu cotidiano na família e também pelos meios de comunicação. “Eles veem que é uma questão muito forte. É muito comum eles escutarem sobre uma mulher que sofreu violência”, exemplifica.
Empatia
Durante a pesquisa que resultou no trabalho, o quarteto – formado por Enzo, Matheus, Felipe e Caio – buscou informações sobre dados relativos ao número de mulheres agredidas diariamente no Brasil e a importância da Lei Maria da Penha. Os pequenos ficaram surpresos com os dados do Mapa da Violência 2015, que aponta que, diariamente, 13 mulheres são mortas no país. “É muito injusto”, comentou Enzo, de apenas 8 anos. Ao longo da apresentação, os estudantes da turma relataram experiências e trocaram impressões sobre o assunto.
Paulo Werlang, do Centro de Formação Cristã e Pastoral do Medianeira, é um dos articuladores dessa estratégia. Responsável por viabilizar a relação dos conteúdos das iniciativas fomentadas pelas crianças, o educador ajuda na divulgação das campanhas e, quando há arrecadação, ajuda na distribuição. Segundo o educador, a atividade já faz parte do currículo da série e é um importante instrumento de sensibilização e desenvolvimento da empatia.
Como exemplifica o Projeto Educativo Comum (PEC), n. 22, o espaço escolar é também um articulador da fé e que deve integrar um currículo evangelizador por meio do cuidado com as diferentes realidades.
Ouça também o MedCast sobre bullying e ciberbullying.
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