15.03.19

Adaptação escolar na Educação Infantil

Estudantes e famílias passam por momentos especial de contextualização escolar.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Estudantes do Infantil 2 durante uma atividade de adaptação. Fotos: Wagner Roger.

Por Jonatan Silva

Deixar as crianças na escola, no primeiro dia de aula, é um desafio para os pequenos e também para as famílias. Para evitar que esse momento de descoberta, interação e aprendizagem se converta em uma experiência traumática, o Colégio Medianeira desenvolve com os estudantes da Educação Infantil estratégias de adaptação à nova rotina. Não existe fórmula pronta ou roteiro a ser seguido pelas professoras. As dinâmicas são desenvolvidas individualmente e de acordo com cada estudante.

Como explica Juliana Heleno, responsável pelo Serviço de Orientação Pedagógica (SOP) da Unidade Ensino, as séries iniciais marcam uma ruptura para a criança que deixa de estar inserida unicamente no círculo familiar e passa a integrar grupos maiores e mais diversos. “É importante frisar que não existe um prazo para a adaptação. O que importa mesmo é que conseguimos fazer uma leitura da criança e perceber os sinais de que ela está adaptada”, comenta, “porque temos estudantes que levam uma semana, porém, outros precisam de todo um trimestre para estar devidamente adaptados dentro de alguns critérios que elencamos.”

Os padrões de resistência observados pela equipe pedagógica do Colégio Medianeira vão muito além do choro. Para Juliana, muitas vezes a criança não chora, porém, se recusa a interagir com os colegas, se nega a comer ou a dormir. Por isso, é importante trabalhar os casos de forma isolada e com um acompanhamento intenso.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A adaptação é fundamental para um encaminhamento acadêmico bem sucedido do estudante.

Família

Kátia Sampaio, Orientadora de Aprendizagem da Educação Infantil, observa a adaptação como um momento de acolhida. Segundo a educadora, o primeiro passo para uma adaptação bem sucedida é criação de uma relação entre confiança entre família e escola. “Para que os pequenos sintam-se seguros, é imprescindível que os pais estejam seguros da escolha que fizeram”, disse. Na visão de Kátia, o sucesso da estratégia se materializou neste ano pelo fato de nenhuma família precisar permanecer na escola acompanhando as crianças no período adaptativo.

Todo o processo de adaptação é também um momento de leitura para os pequenos: leitura de mundo, de contexto e de linguagens verbal e não verbal. Por isso, como afirma Juliana, as famílias devem estar em constante diálogo com as crianças, explicando a nova dinâmica do cotidiano e combinando, por exemplo, a hora de levá-la para casa. “Desde muito pequenas, as crianças compreendem as situações. E é muito importante que se cumpra aquilo que promete, caso contrário, as crianças se desesperam”, avalia.

Pode-se dizer que a adaptação ocorre também com os pais e responsáveis. Por isso, antes mesmo de as aulas começarem, as famílias visitam o Colégio Medianeira e têm um momento exclusivo com a professora, no qual a criança conhece a profissional e inicia um processo de criação de vínculo. “É importante que o estudante venha e se sinta bem na escola. É o momento para que conheçamos a criança e a professora possa se apresentar”, explica Simone Timossi, professora da Educação Infantil e supervisora do Infantil 2 e 3.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A família é um dos atores no processo de adaptação.

Transição

Falar em adaptação, entretanto, não é a mesma coisa que transição. Juliana Heleno define a transição como um encaminhamento que acontece com as crianças quando elas já estão inseridas na escola. Antes de os estudantes do Infantil 5 passarem para o 1º ano do Ensino Fundamental, vivenciam experiências e conhecem os educadores que farão parte do seu dia a dia na próxima etapa da sua vida acadêmica. “A criança já está adaptada, mas ela precisa ser preparada para um novo momento. É um novo prédio, são novos espaços, novas pessoas.

Então, geralmente, no segundo semestre do ano nós começamos a fazer esse trabalho de transição”, esclarece.

As mudanças mais significativas estão relacionadas às questões de autonomia. Em ambas as Unidades de Ensino a tutoria é realizada de maneira proativa e constante, porém, quando da chegada dos pequenos do Ensino Fundamental, as noções de responsabilidade, partilha e colaboração ganham novas nuances, mais acentuadas. “Eles falam que vão para o Medianeirão, vão para a faculdade”, conta Kátia.

Aproveitamento

Como nos ilumina o Projeto Educativo Comum (PEC), n. 30, “o currículo revela-se na realidade do cotidiano da escola, na sala de aula e fora dela, nas relações de poder que se estabelecem entre os diferentes atores, nos valores e no modo como as decisões são tomadas e na maior ou menor coerência que existe entre o que declaramos e o que fazemos”.

Todos os esforços do Colégio Medianeira estão centrados no estudante e na sua formação integral. A adaptação é uma importante ferramenta de contextualização para as crianças no início da vida acadêmica, fruto de um trabalho pedagógico a partir das três dimensões da aprendizagem integral: cognitiva, socioemocional e espiritual-religiosa. O resultado é materializado e percebido na excelência humana e acadêmica na rotina escolar do estudante.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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