FLIM: José Carlos Fernandes
Jornalista e colunista, ele conversou com os alunos do Ensino Médio na quarta-feira (9/11).
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] José Carlos Fernando e a professora Letícia Magalhães. Foto: Paulinha Kozlowski.
Por Jonatan Silva
Qual o diálogo possível entre a cidade e o jornalismo (além do noticiário factual)? Esse é o desafio semanal do jornalista e colunista da Gazeta do Povo José Carlos Fernandes, que conversou com os alunos do Ensino Médio do Colégio Medianeira na quarta-feira (9/11) como parte da Festa das Linguagens (FLIM).
Para Fernandes, o jornalista precisar estar atento ao que está ao seu redor, observando e tomando nota daquilo que é inusitado. Essa seria, em sua visão, a mesma prerrogativa utilizada nos jornais do século XIX, isto é, a busca pelo fato curioso. “Essa é uma tradição e o jornalismo nada mais faz do que dialogar com isso”, explicou.
Os alunos puderam descobrir um pouco mais sobre o processo de confecção de uma notícia e como é a rotina de um jornalista. Segundo José Carlos, a função do jornal é despertar o desejo no leitor, apresentar algo que vá além da sua realidade. “Os meios de comunicação também educam, mas não é esse o pacto. Não é preciso, necessariamente, transmitir conhecimento.”
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O colunista explicou a dinâmica do texto jornalístico. Foto: Paulinha Kozlowski.
Dinâmica
A conversa ajudou também a quebrar a mística que existe sobre o jornalismo e a notícia. O colunista explicou a dinâmica do texto jornalístico e deixou uma importante lição de que a escrita do texto e a maneira como é definida a abordagem é tão importante quanto a definição das fontes e/ou personagens e a checagem destes.
De acordo com José Carlos Fernandes, o sucesso, por assim dizer, de uma matéria está diretamente ligada à relação do leitor com o texto e sua identificação com os personagens. “Eu não me vejo como um escritor, eu sou um jornalista e minha maneira de trabalhar é assim”, comentou e completou afirmando que “uma coisa deve ser lida porque é boa” sem que seja preciso julgá-la pelos gêneros literários dos quais possa ser enquadrado.
A FLIM, como outras iniciativas do Medianeira, é um convite à descoberta das múltiplas linguagens que existem no mundo e que fazem parte de nosso dia a dia. Além disso, a discussão e o debate reafirmam o compromisso do Colégio com a Aprendizagem Integral de nossos alunos e a formação de homens e mulheres competentes, conscientes, compassivos e comprometidos com um mundo mais justo e fraterno.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]