Formação Integral e SQGE
Nesse sábado foi encerrada a primeira etapa de implantação do SQGE no Medianeira.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Grupos discutiram o texto sobre formação e aprendizagem integral. Foto: Paulinha Kozlowski.
Por Jonatan Silva
No dia 1° de abril os educadores do Colégio Medianeira se reuniram para um seminário interno de estudos para a formação integral. A data marcou também o encerramento da primeira etapa do Sistema de Qualidade em Gestão Escolar (SQGE), uma estratégia em rede desenvolvida pela Federação Latino-americana de Colégios da Companhia de Jesus (FLACSI) e que insere cada colégio em um processo contínuo de autoavaliação e reflexão sobre as suas práticas. O processo ocorre por meio da definição de metas e da implantação de planos de melhorias.
O SQGE é uma importante ferramenta de avaliação, criando a cultura permanente de melhora por meio de indicadores externos e comuns. “O SQGE representa a condição de possibilidade de se repensar o Projeto Político-Pedagógico da Instituição daquilo que são os âmbitos ou dimensões do aprender integral hoje, tal como compreendido pela FLASCJ. A partir do momento em que somos questionados a avaliar o nosso currículo, a partir do momento em que repensamos as nossas estruturas, organização e recursos e que voltamos o olhar sobre o clima e a comunidade, nós assinalamos pontos que, no nosso olhar, são de fundamental importância a fim de garantir processos que obtenham êxitos de aprendizagem”, analisa Fernando Guidini, Diretor Acadêmico do Medianeira.
Para Juliana Heleno, responsável pelo Serviço de Orientação Pedagógica (SOP) da Educação Infantil e coordenadora interna do projeto, esse movimento de aperfeiçoamento já é visível dentro do Medianeira, e ressalta a preocupação de colocar os educadores no processo. “O texto sobre Currículo e Aprendizagem Integral foi escrito a muitas mãos e redefine, ressignifica, aquilo que entendemos por aprendizagem integral e por isso é um material muito importante, a partir do qual faremos toda a reestruturação curricular e metodológica, prevista para 2017 e 2018”, explica a educadora.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A capacitação dos educadores é fundamental para o processo do SQGE. Foto: Paulinha Kozlowski.
Prática
A implantação e a execução do SQGE refletem na prática do cotidiano escolar. Guidini reitera o êxito na construção de processos pedagógicos de qualidade é fruto do trabalho e da reflexão em conjunto. “De algum modo a gestão, seja administrativa ou acadêmica, precisa fazer com todos os sujeitos – do estudante, às famílias e aos educadores – sintam-se parte do SQGE. Eu diria que esse momento de implantação só está acontecendo porque há uma abertura, uma sensibilidade e um posicionamento local de que tudo isso precisa ser feito com e por intermédio de todas as pessoas. É na prática, é pela prática, que esses referenciais que foram uma vez resultado do nosso Sistema de Qualidade vão adquirir significação, serão internalizados e transformados em mais e melhor aprendizagem. Esse é o nosso desafio”, resume.
Na visão de Claudia Furtado de Miranda, responsável pelo SOP do Ensino Médio, existe uma relação entre o cuidado com a formação continuada dos educadores e o desempenho do aluno em sala de aula. “Todo plano de melhoria que trabalha com o acompanhamento ao estudante está, simultaneamente, e, relação com o acompanhamento e a formação do professor. Esse é um impacto que nós já podemos ver”, afirma Claudia.
A implantação de projetos de melhoria irá até junho de 2018. De acordo com Juliana Heleno, isso significa “pôr em prática aquilo que projetamos como melhoria, a partir da autoavaliação feita em 2015”, e relembra que uma nova autoavaliação está prevista para o segundo semestre do próximo ano.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Trocas de experiências e vivências são fundamentais para a formação integral do sujeito. Foto: Paulinha Kozlowski.
Identidade
O SQGE, assim como o Projeto Educativo Comum (PEC), documento basilar lançado pela RJE em 2016, instrumentaliza a busca pela Aprendizagem Integral, cerne do projeto. Ainda que o Sistema de Gestão em Educação Escolar funcione como uma gramática comum a todos os colégios da FLACSI, o texto respeita as particularidades de cada instituição e sua cultura local.
“Por outro lado, o SQGE nos coloca em um movimento de Rede não só brasileira, mas também latino-americana. Participar do SQGE e executar a rota de implementação do PEC, por exemplo, tem sido pra nós um movimento único. Isso é muito importante, pois se estes movimentos não são incorporados, de forma orgânica à dinâmica do Colégio, tudo fica mais difícil e os resultados tendem a ser pontuais”, comenta Juliana.
Claudia compartilha da opinião e acrescenta que é próprio da Companhia de Jesus que a característica local seja também um elemento a ser respeitado. O SQGE preserva a identidade e a história mas, ao mesmo tempo, dialoga com um projeto maior, que é o projeto da Rede Jesuíta”, completa.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Momento da entrega dos certificados aos educadores que concluíram o curso de extensão. Foto: Paulinha Kozlowski.
Outros momentos
As atividades de sábado foram marcadas pelo envolvimento dos educadores de diferentes séries em oficinas especiais de aperfeiçoamento e capacitação. Os professores de Matemática do 4º ano e da Educação Infantil participaram de encontros, nos quais foram discutidas metodologias de ensino, proporcionando a troca de experiências exitosas dentro dos diversos espaços de aprendizagem.
No sábado foi realizada também a entrega de certificados aos educadores que participaram do curso de extensão chamado “Currículo: formação e aprendizagem integral”, uma parceria entre o Medianeira e a Unisinos, e que exercita aquilo que o PEC enaltece em seu número 78. Para Fernando Guidini, ao viabilizar a formação do educador, o Medianeira dialoga com questões de adesão, pertença e valorização do profissional.
“Nós estamos em um Colégio que preza e prioriza pela formação de nossos educadores. A partir do momento em que o Colégio possui seus planos de formação, e que mobiliza tempo e espaço para que os professores se formem continuamente, significa que a instituição está fazendo uma aposta. Nós, como Medianeira, já temos uma cultura local da valorização e da organização de todo o processo formativo. O PEC vem e referenda aquilo que é a formação, o sentido, o significado, trabalhando na dimensão da adesão, da pertença, da identidade e do quanto estamos formando os nossos quadros colaborativos. Se nós temos um projeto sério, por que não trabalharmos também em uma parceria com a universidade para validar horas dessa formação? E é isso o que temos feito”, comenta.
As vivências e trocas experenciadas no sábado trazem à tona a preocupação constante do Colégio Medianeira, e também da RJE, em proporcionar uma educação de qualidade, focada na excelência humana e acadêmica, e que possa permitir aos estudantes ler e interpretar o mundo em suas diferentes realidades e contextos.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Professores de Matemática se reuniram para discutir metodologia de ensino. Foto: Paulinha Kozlowski,
#TodosSomosTerra #colegiomedianeira #FLACSI #RJE #todossomostierra Somos um Colégio Jesuíta e cuidamos da mata nativa da nossa casa comum porque #TodosSomosTerra Martin, 6 anos.
Uma publicação compartilhada por Adriana Pesce Netto Blanco (@adrianapnb) em Mar 27, 2017 às 9:11 PDT
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