25.08.17

Projeto Parcerias: Andrea Pagano

Educador italiano visitou o Medianeira e conversou sobre as experiências em Reggio Emilia.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Professor Andrea Pagano compartilhou suas experiências com a comunidade. Foto: Paulinha Kozlowski.

Por Jonatan Silva

 O professor Andrea Pagano conversou nesta terça-feira (22/8) com os educadores do Colégio Medianeira e das escolas do Projeto Parcerias a respeito das experiências e vivências pedagógicas realizadas na região italiana de Reggio Emilia. Considerada um dos casos de maior sucesso da Educação Infantil (EI) em todo o mundo, a inovação pedagógica proposta na cidade foi resultado da destruição causada pela Segunda Guerra e da necessidade premente de reconstrução social e cultural vislumbrada por um grupo de professores.

Segundo Pagano, o “segredo” da experiência vivenciada em Reggio Emilia é que o educador está atento às crianças e consegue valorizar a maneira como cada um aprende sem subestimar as suas capacidades e habilidades. “A criança é um ser competente, pois é capaz de fazer muitas coisas”, explica.

Sob a ótica do estudante infantil como sujeito ativo no processo de aprendizagem, o Diretor Acadêmico do Medianeira, Fernando Guidini, observa que é preciso pensar um projeto pedagógico que atenda à criança e suas espeficidades. “Como podemos desenvolver um currículo que atenda à infância, aos atuais estudos da sociologia da infância e àquilo que vem pela Base Nacional Comum Curricular? Temos que pensar um projeto centrado na criança e para a criança”, comenta Guidini.

Para Danielle Stapassoli, coordenadora do Parcerias e responsável pelo Serviço de Orientação Pedagógica (SOP) do 4º e 5º anos, a palestra do professor Pagano representa uma importante experiência de capacitação. “A conversa significou uma comunhão com tudo aquilo que qualifica a Educação Infantil e também um anseio por novas e melhores possibilidades de projetos e processos pedagógicos”, diz a educadora.

O relato permitiu aos participantes ampliar horizontes a respeito do trabalho desenvolvido diariamente. Dayse Campos, diretora da Escola Interpares, destaca também os aspectos culturais da fala de Pagano. “Ele falou sobre cultura do país, sobre o que se espera de um professor. O que com certeza vai enriquecer muito os debates que teremos em nossas escolas e também no grupo Parcerias”, avalia.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Palestra apresentou novas perspectivas a respeito da Educação Infantil. Foto: Paulinha Kozlowski.

Diálogo

Apesar das diferentes realidades vivenciadas no Brasil e na Itália, existe um forte diálogo entre o Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Medianeira e a proposta educativa de Reggio Emilia. Na visão de Stapassoli, a principal confluência é justamente a preocupação com a formação de sujeitos capazes de ler, interpretar e se adaptar aos mais diversos contextos por meio das conexões entre as diversas área do conhecimento. “Pensando dessa forma, o estudante estará mais preparado para se adaptar às exigências do seu contexto, aprenderá a lidar melhor com as frustrações, conflitos, incertezas e improvisos, próprias da vida e do trabalho”, avalia Danielle.

A fala do educador mostrou que somos capazes de construir um ambiente escolar pautado pelo afeto e pela generosidade. “É possível fazer uma educação mais voltada para a aprendizagem do estudante do que para o conteúdo do professor. É possível uma escola mais afetuosa, mais amorosa”, enaltece Dayse.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] “A conversa significou uma comunhão com tudo aquilo que qualifica a Educação Infantil e também um anseio por novas e melhores possibilidades de projetos”, explica Danielle.

Curiosidade

O processo de aprendizagem da Educação Infantil precisa ser pautado pela descoberta e pela curiosidade. Para o professor, os pequenos estão sempre procurando respostas e fazendo perguntas. “A criança é um ser rico porque tem sempre um olhar novo para a realidade”, comenta Pagano, e completa afirmando que o mais importante não é a noção de certo ou errado, mas o valor da troca de experiências.

Nesse sentido, como exemplifica Stapassoli, é preciso que o educador esteja preparado para fazer a mediação entre o conhecimento e o estudante, permitindo também a interação entre os diferentes atores de uma escola. Os desafios da contemporaneidade precisam ser a força motriz da escola de hoje, colocando a aprendizagem plural e qualificada. “Temos que desconstruir a escola que vivemos para construir uma escola necessária para essa geração. Uma Escola que pensa, reflete e age no sentido de melhorar e aprender sempre”, opina  Dayse Campos.

De acordo com Fernando Guidini, o professor Pagano mostra que é possível construir um currículo para a Educação Infantil a partir da realidade das crianças e atendendo ao seu cotidiano. “É a partir das realidades social e cultural, da curiosidade e daquilo que é a relação com o ambiente que podemos pensar campos de experiência, articulando projetos e, diante disso, formando pessoas”, afirma.

Ao proporcionar o intercâmbio de experiências, o Colégio Medianeira se mostra aberto ao diálogo e à busca da excelência humana e acadêmica dos educadores e dos estudantes.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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