27.11.18

4° ano: Formação Socioambiental

Conheça o projeto transdisciplinar “Eu Mudo o Mundo Como Consumo” desenvolvido desde fevereiro de 2018.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Os estudantes do 4º ano durante o pré-teste do questionário que seria aplicado aos 7º anos.

Por Jonatan Silva

Como se alimentam as crianças do 4º ano? Essa pergunta foi o ponto de partida para o projeto Eu Mudo o Mundo Como Consumo. Os pequenos participaram de uma contação de história, com o livro A Torta inimiga, cujo tema central é a relação das crianças com a alimentação. Diante da manifestação dos estudantes, que integram o grupo de Formação Socioambiental, pela preferência aos alimentos industrializados, as professoras Suzana Brito, de Ensino Religioso, e Angélica Laurino, de Matemática, iniciaram um trabalho de conscientização a respeito dos males causados pelo consumo dessa alimentação.

Em um primeiro momento, as crianças assistiram a trechos dos filmes Muito além do peso, que apresenta a relação da alimentação com a publicidade, e A Ilha das flores, sobre a produção de resíduos nas grandes cidades e as pessoas que “vivem do lixo”. “Nós mostramos o quanto os alimentos industrializados são de fácil acesso e são a preferência da maioria”, comenta Suzana. “De mais fácil acesso”, atalha Angélica, “até mesmo que os vegetais”. Para motivar os pequenos a conhecer e reconhecer frutas, verduras e legumes, eles foram levados à Feira Orgânica do Seu Adair.

Outro movimento ativador do projeto foi descobrir a origem da preferência alimentar dos estudantes. A professora Angélica relembra a questão dos vetos à publicidade infantil e as estratégias utilizadas pelas empresas para burlar essas regras. Segundo a educadora, os youtubers estão constantemente produzindo conteúdos publicitários disfarçados de entretenimento. Nesse processo, professores e estudantes analisaram vídeos e canais. “Na época da Páscoa”, explica Suzana, “um youtuber fez um vídeo com um ovo de chocolate gigante, dizendo que iria comer tudo”. Angélica cita outro caso que deixou os pequenos perplexos: o banho de Nutella produzido por Lucas Netto.

Consciência

As professoras reforçam a importância da consciência crítica para os estudantes do Fundamental I. Partindo dessas provocações, despertou-se o desejo nas crianças de descobrir como as crianças mais velhas se alimentam. Sem pestanejar, visitaram as turmas dos 7º anos, onde aplicaram uma pesquisa desenvolvida com base nas discussões realizadas em sala de aula.

A conclusão foi certeira. Enquanto os 4º anos se alimentam de maneira mais saudável, os mais velhos consomem mais comida industrializada. E o motivo? As turmas dos 7º anos possuem maior autonomia da escolha do lanche. A professora Suzana ressalta que o importante, nesses casos, é trabalhar a necessidade de uma alimentação saudável e pautada também na justiça socioambiental.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Estudantes visitaram cooperativa que recebe os resíduos produzidos no Medianeira.

Resíduos

Após a pesquisa de campo com os colegas, foi a vez de tentar encontrar o destino dos resíduos produzidos no Medianeira. Para essa empreitada, o professor Roberto Casagrande, responsável pelo Abra seus olhos e veja coisas novas, foi convidado a conversar com os pequenos e explicar um pouco do processo de coleta seletiva e o papel da empresa parceira nesse processo. “Nós levamos as crianças para conhecer essa empresa”, explica Suzana, “e elas entenderam que o lixo simplesmente não desaparece”.

Por fim, os estudantes conheceram a cooperativa que recebe os resíduos. Durante a visita, conversaram com os cooperados e se sensibilizaram com o trabalho realizado por esses homens e mulheres.

O projeto Eu Mudo o Mundo Como Consumo é uma experiência significativa e transdisciplinar iniciada em fevereiro de 2018, integrando os trabalhos de Formação Socioambiental e se apresentando como uma estratégia fundamental para a construção de pessoas mais justas e fraternas.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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