17.08.17

A Arte como instrumento de reflexão

As turmas do 5º ano usaram a produção de canções para discutir a escravidão no Brasil.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Detalhe do vídeo produzido por Julia. Foto: Reprodução/YouTube.

Por Jonatan Silva

As sequelas do período escravista brasileiro ainda são reconhecíveis na sociedade atual e faz parte do currículo das turmas do 5º° ano do Colégio Medianeira refletir a respeito de questões como o racismo e o preconceito. A professora de História, Erica Margas Cima, trabalhou a temática em sala de aula por meio da produção de vídeos musicais, realizados pelos estudantes.

Segundo a educadora, o audiovisual faz parte do cotidiano dos adolescentes e usá-lo como ferramenta de aprendizagem fortalece o processo pedagógico e educativo.  “Uma formação humana voltada para uma sociedade mais igualitária e justa não permite o preconceito e, sendo assim, é indispensável que nossos estudantes reflitam sobre o assunto e se tornem conscientes da sociedade que pretendem formar”, comentou.

Um dos destaques entre os vídeos produzidos foi a adaptação de uma música da cantora Ariana Grande, criada pela estudante, Julia Abicalaffe de Nadai, que observou a experiência como uma importante reflexão sobre o tema. “É importante saber o que aconteceu para que não se repita”, explica e completa afirmando que pretende gravar outras músicas.

Indignação

Ao trazer a discussão sobre a escravidão para dentro da sala de aula, e trabalhá-la de maneira lúdica, a professora relata que os testemunhos de indignação por parte dos estudantes foram constantes. De acordo com a educadora, a busca pela excelência humana e acadêmica pressupõe colocar-se no lugar do outro, permitindo o diálogo e a abertura. “Uma formação humana voltada para uma sociedade mais igualitária e justa não permite o preconceito”, afirma.

Durante o processo de confecção do vídeo e da letra da canção, Julia relata que, além das aulas, realizou pesquisas sobre para se aprofundar no assunto. “Eu coloquei coisas que eu já sabia, mas precisei pesquisar também”, revela.

A atividade se alinha ao Projeto Educativo Comum (PEC), n. 22, ao permitir um trabalho inclusivo, articulando fé e justiça e preparando homens e mulheres competentes, conscientes, compassivos e comprometidos para ler e interpretar a sociedade na qual estão inseridos.

Assista abaixo ao vídeo

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