Alfabetização no Colégio Medianeira
Espaços alfabetizadores são fundamentais no processo de aprendizagem e descoberta das múltiplas linguagens.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A alfabetização no Medianeira acontece por estratégias lúdicas e pela leitura do mundo. Foto: Paulinha Kozlowski.
Texto por Jonatan Silva
Ao falarmos em alfabetização das crianças, de pronto pensamos em ensiná-las a ler e escrever, mas o processo vai muito além e envolve também a descoberta/aprendizagem de diversas linguagens como a corporal e artística. Para Silvana Andretta, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Medianeira, “a alfabetização acontece por diversos contextos e na relação com diferentes linguagens: musical, imagética, sonora, corporal, oral e a escrita. Esses são alguns dos elementos que vão permear o processo de alfabetização”.
De uma forma mais ampla, a alfabetização envolve habilidades com a coordenação motora, interpretação, a representação, a experimentação, o ritmo, a memória e também a imaginação. Juliana Heleno, supervisora pedagógica do 1º ao 5º ano do Medianeira, enfatiza que os desenhos são o primeiro estímulo enquanto representação para os pequenos e, por isso, são fundamentais para que os alunos descubram as possibilidades de expressão e comunicação.
A educadora coloca em questão também a importância de permitir à criança brincar e o uso do espaço como instrumento de aprendizagem. “As brincadeiras são uma dimensão muito importante na Educação Infantil. Muitas vezes, a criança, com cinco anos, lê e escreve, mas não sabe segurar uma tesoura”, explica.
Ao propor o espaço alfabetizador, o Medianeira coloca os alunos a vivenciar as experiências das múltiplas linguagens. A aprendizagem deixa a sala de aula e acontece também nos bosques, no campos e quadras esportivas, no anfiteatro e no parquinho. O próprio Colégio se transforma em um elemento de exploração por parte dos alunos.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A troca de experiências e impressões é fundamental em todo o processo de alfabetização. Foto: Paulinha Kozlowski.
Respeito ao tempo
É cada vez mais comum vermos crianças sendo alfabetizadas na linguagem escrita ainda na Educação Infantil. Na visão de Silvana Andretta é preciso que a escola respeite o tempo de seus alunos. “A aprendizagem tem que acontecer de forma lúdica e contextualizada. Sempre respeitando e valorizando os saberes infantis. A criança antes de ler de forma convencional, ela consegue ler o seu mundo, observa e interpreta os objetos, os seres e situações do seu cotidiano. Ela chega à escola como um bom leitor de mundo”, afirma a coordenadora da Unidade de Ensino.
Juliana Heleno também coloca em xeque a prática de antecipar a alfabetização. Para a educadora, durante os anos de Educação Infantil, a criança precisa aprender a ler o mundo e conhecer os ambientes ao seu redor para depois ter contato com as letras.
Nesse sentido, desde os primeiros anos da vida acadêmica, os alunos do Colégio Medianeira têm contato com as mais diversas situações e contextos, prática que se entende como Aprendizagem Integral, norteadora da proposta pedagógica da Companhia de Jesus e do Colégio Medianeira.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O contato com as letras se dá tanto pelo modo ‘tradicional” quanto por novos suportes tecnológicos. Foto: Paulinha Kozlowski.
Tecnologia
Os suportes, assim como a oralidade e o desenho, se tornaram parte da linguagem do dia a dia dos alunos da Educação Infantil. Nesse sentido, ela pode e deve ser usada como ferramenta nos diversos processos de aprendizagem, incluindo a alfabetização. “A criança tem um modo muito peculiar de pensar. Muitas vezes não é preciso apresentá-la ao software ou site, ela sabe intuitivamente. Existem programas fantásticos que permitem atividades que jamais conseguiríamos fazer no quadro de giz”, define Juliana Heleno.
A visão é compartilhada por Silvana Andretta, que observa na tecnologia novas possibilidades de interação entre o professor e o estudante. Segundo a educadora, os recursos tecnológicos permitem abordagens em diferentes perspectivas. “A criança explora, descobre, reconhece, e interpreta e interioriza a função social da escrita também pela tecnologia”, completa.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Durante o processo de alfabetização é preciso respeitar o tempo da criança. Foto: Paulinha Kozlowski.
Famílias
A relação entre as famílias, os responsáveis e a escola precisa ser regida pela confiança. A parceria auxilia no processo de aprendizagem, oferecendo à criança segurança para descobrir o mundo que a cerca. “A alfabetização é um dos momentos mais ricos de nossa vida acadêmica e nem sempre nos damos conta disso”, esclarece Juliana.
O resultado de todo o processo é concepção de sujeitos capazes de se pautar pelo respeito aos outros e a si próprio, além de ver o mundo pela expressão da criatividade, da crítica e da justiça social.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]