Biblioteca P. Oswaldo Gomes
A biblioteca é um organismo vivo e em movimento constante dentro do Medianeira.
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Publicações antigas são preservadas pela biblioteca. Foto: Paulinha Kozlowski.Por Jonatan Silva
As bibliotecas possuem um importante papel no desenvolvimento humano e acadêmico de homens e mulheres. Por isso, muito mais que um local de armazenamento e consulta de livros, a Biblioteca P. Oswaldo Gomes é um organismo em constante movimento e renovação dentro do Colégio Medianeira.
Com um acervo de aproximadamente 50 mil itens – entre obras literárias, DVDs, periódicos e jogos de tabuleiro – divididos entre as duas unidades, a biblioteca é um convite à cultura e ao conhecimento. Em média, são efetuados 4 mil empréstimos por mês nas duas unidades, somando as diversas categorias de materiais.
Na visão de Mário Borges, educador da Fase I, a Biblioteca P. Oswaldo Gomes contempla materiais a respeito de todas as disciplinas, fornecendo o alicerce para a pesquisa e a formação de estudantes em sua integralidade. “Diante dos projetos criados pelo Colégio, a biblioteca está sempre em sintonia com o conteúdo abordado em sala de aula e também em vários âmbitos da vida”, expôs.
Um dos novos espaços da Biblioteca Fase II. Foto: Paulinha Kozlowski.História e modernização
A biblioteca do Medianeira, que começou numa pequena sala da Educação Infantil, faz parte da história da instituição, sendo peça fundamental na busca pela Aprendizagem Integral e pela formação de sujeitos críticos e criativos. Na trajetória de 60 anos da instituição, o setor guarda a memória de toda a comunidade educativa, como os primeiros livros adquiridos, no final da década de 1950, os jornaizinhos Big Shot, criados pelos estudantes na década de 1980, e Medianeirinha, de 1990, assim como as publicações institucionais Revista do Medianeira e Bipog.
A bibliotecária Elizete Kshesek visualiza o ambiente escolar como um primeiro contato entre o estudante e a literatura. Em sua opinião, cabe às bibliotecas intermediar essa relação, entretanto é preciso que essa mobilização aconteça também em casa. “O papel da escola é importantíssimo em fornecer material, incentivar e contar histórias, mas é preciso fortalecer o hábito fora do Colégio”, ratifica.
Para ser um ambiente atualizado e atrativo à comunidade educativa, o espaço está modernizado e conta com acesso à internet, mesas de estudo e, no caso da Fase II, um local específico de estudo para o Terceirão. “As turmas podem ficar mais à vontade, se reunir em grupos e discutir, aprendendo na troca de diferentes olhares”, explica Kateline Oliveira, educadora da biblioteca do 8º ano à 3ª série.
A unidade da Fase I conta também com duas novidades. A primeira, destinada às turmas do 6º e 7º anos, é a Tenda Literária, um espaço desenvolvido pelas educadoras Rosileia Zardo e Marcele Martins. Os estudantes poderão agendar horários e desfrutar desse novo momento de diversão e aprendizagem. “A biblioteca vai adquirir livros novos para esse cantinho. Nós vamos trabalhar com temática e o primeiro tema será lendas urbanas”, explica Rosileia.
De acordo com Marcele, a Tenda Literária é um local para as crianças, para que elas venham com os amigos e possam desfrutar do prazer da leitura. “É um espaço para oito ou nove estudantes em que eles podem vir sem a professora, basta reservar um horário”, disse. A outra iniciativa é o Trem da Leitura, disponível na Educação Infantil e que tem mais de 200 títulos para os pequenos. A ideia surgiu como uma alternativa aos dias de chuva, no quais as turmas não podiam visitar a biblioteca.
A educadora Lilian Palmquist durante uma contação de história. Foto: Paulinha Kozlowski.Atividades
As atividades e as propostas de uma biblioteca escolar precisam estar em sintonia com a vivacidade e o movimento das crianças e dos jovens, além de estabelecer o diálogo com os conteúdos abordados via currículo nas séries. Uma estratégia de incentivo e convite à leitura é a contação de história que, não raras vezes, acontece nos diversos espaços pedagógicos do Medianeira, não ficando restrita à biblioteca.
Segundo Josias Godoi, contar histórias aos pequenos é sempre um estímulo e uma superação. “Nós temos o desafio de encantar a criança. É fazer com que, dentro da história, você crie elementos que despertem a curiosidade. Esse despertar da curiosidade faz com que o estudante venha à biblioteca e pesquise. Faz com que ele queira saber de determinados assuntos”, comenta o educador da Fase I.
No Medianeira, os educadores da biblioteca auxiliam na organização da tradicional Festa das Linguagens (FLIM) e são também responsáveis pela curadoria dos títulos disponíveis à venda e, claro, atendimento às turmas e ao público durante a visitação no evento. Em 2017, a biblioteca participa do projeto Prateleira Viva, uma parceria com o setor de Comunicação e que tem como principal objetivo estimular o empréstimo de livros.
Como afirma o Projeto Educativo Comum (PEC), número 25, a proposta pedagógica de uma instituição da Rede Jesuíta de Educação (RJE) “está centrada na formação da pessoa toda e para toda a vida”, formando pessoas com um olhar amplo e pautado pela abertura aos demais e pela justiça social. Esse resultado é alcançado por meio da busca constante e irrestrita da Aprendizagem Integral e do uso do conhecimento para intervir e participar na sociedade.
Para saber mais a biblioteca do Colégio Medianeira acesse:
Um passeio mágico pela biblioteca
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