10.11.16

FLIM: Tom Lisboa

O artista plástico conversou com os alunos sobre as “polaroides (in)visíveis” e o seu processo criativo.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Tom comentou sobre seu processo criativo. Foto: Paulinha Kozlowski.

Por Jonatan Silva

Como vemos aquilo que está ao nosso redor? E como a paisagem e a cidade se relacionam com a palavra escrita? Essas foram as duas principais questões levantadas pelos alunos do 7º ano durante o bate-papo com o artista visual Tom Lisboa. O encontro, que faz parte da Festa das Linguagens do Medianeira (FLIM), debateu sobre a intervenções urbanas propostas pelo artista, em especial as “polaroides (in)visíveis”.

Tom contou um pouco de suas vivências e o processo criativo. Apesar de seu trabalho se destacar pela fotografia, ou pela não-fotografia, as suas maiores referências são escritores, em especial o argentino Julio Cortázar. “Como eu faço imagem, eu não vejo sentido em ter outra imagem como referência. Eu prefiro me abastecer de coisas que não são do meio. Pode ser que isso que instigue a fazer coisas novas“, afirmou.

Segundo o artista, as obras nascem da inquietação e do questionamento, da observação do que está ao redor e das referências prévias. Tom comentou ainda que a gestação de um projeto pode durar meses, ainda que a construção, propriamente dita, não dure mais que uma ou duas semanas. “Eu tenho uma urgência de criar. Eu sempre tenho perguntas e dúvidas na minha cabeça. Todo o trabalho que eu faço é sempre a tentativa de uma resposta a uma dúvida”.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Tom Lisboa: “Como eu faço imagem, eu não vejo sentido em ter outra imagem como referência”.Foto: Paulinha Kozlowski.

O que é arte?

A arte, na visão de Tom Lisboa, precisa quebrar as correntes do forma-padrão. O artista acredita que é preciso um diálogo constante com o nosso tempo e é fundamental estar atento ao ambiente e aos costumes. Um de seus projetos mais recentes, o “help yourselfie”, uma brincadeira com a moda da selfie mas que, em vez de expor o indivíduo, o preserva – permitindo que ele mesmo escolha o quanto quer mostrar de si.

Outro projeto de Tom foi o “cowtadinhas”, que aconteceu simultaneamente ao Cow Parede em 2006. A intervenção foi realizada em açougues de Curitiba e consistiu em um adesivo com a silhueta pontilhada de uma vaca colado em balcões de carne. A arte, para Lisboa, está justamente na ironia, na brincadeira com o cotidiano e na desconstrução da realidade.

Ao trazer a discussão sobre a arte e sua importância para o cotidiano escolar, o Colégio Medianeira reafirma seu compromisso com a Aprendizagem Integral e a formação e sujeitos comunicativos e criativos, capazes de ver o mundo com um olhar mais justo e fraterno.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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