15.02.17

Gustavo Borba: inovação na sala de aula

Educador conversou sobre a importância de abandonar o pensamento linear e criar uma postura inventiva.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Borba: ““O principal desafio é sair do lugar de detentor daquele conhecimento e abrir espaço para o aluno”. Foto: Paulinha Kozlowski.

Por Jonatan Silva

O professor Gustavo Borba, Diretor de Graduação da Unisinos, participou na última quarta-feira (8/2) da abertura oficial do ano acadêmico do Colégio Medianeira. Tematizando a inovação e a inventividade dentro da sala de aula, o educador conversou sobre a importância de desenvolver práticas pedagógicas transdisciplinares, que valorizem o estudante e promovam a consciência global.

Segundo Borba, a edificação do conhecimento é coletiva e precisa ser partilhada entre todos. “O principal desafio é sair do lugar de detentor daquele conhecimento e abrir espaço para o aluno, para a construção da empatia com o aluno e percebê-lo como sujeito ativo no processo de aprendizagem”, explicou.

Fernando Guidini, Diretor Acadêmico do Medianeira, afirma que a inovação e a inventividade são marcas registradas da Companhia de Jesus. Em sua opinião, a educação é essencialmente portadora do novo. “É fundamental que a inovação seja um dos eixos estruturantes da nossa proposta pedagógica, atendendo ao que é novidade ou tendência educativa na atualidade, envolvendo os sujeitos, as estruturas e os projetos pedagógicos”, disse e relembrou que “a inovação é um dos conhecimentos e aprendizagens necessárias no século XXI”.

Para Carlos Alberto Jahn, Diretor Geral do Medianeira, a educação formal é essencialmente reprodutora e traçada sobre metodologias e conhecimento canônicos. “Sob essa perspectiva, a inovação e o empreendedorismo são pautas urgentes a serem enfrentadas pelas escolas, colégios e universidades. Na educação básica, como sair de um acento no ensino e passar ao foco na aprendizagem? Isso requer mudanças nos espaços, tempos, processos e na forma como os professores e estudantes se relacionam com os conhecimentos e as práticas de sala de aula”, comenta.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A inovação tem um importante papel no educar integralmente. Foto: Paulinha Kozlowski.

Aprendizagem integral

A formação integral é um dos compromissos assumidos pelo Colégio Medianeira e também pela Rede Jesuíta de Educação (RJE), garantindo o desenvolvimento do sujeito nas dimensões afetiva, espiritual, ética, estética, cognitiva, comunicacional, corporal e sociopolítica (PEC, n. 40). Segundo Guidini, a aprendizagem, ao se dizer integral, precisa dialogar com o novo. “Não se trata de uma inovação solipsista, individualista, aquela da qualidade pura e simples. Trata-se do inovar tendo em vista a excelência humana e acadêmica que dialoga com a formação de sujeitos conscientes, competentes, compassivos e comprometidos”, evidencia Guidini.

Borba afirma que, para se chegar à inovação, é preciso transpor a barreira da linearidade, desfazer-se dos lugares-comuns e, acima de tudo, trabalhar em conjunto. “Temos que pensar o conjunto todo. Tem que ter uma construção coletiva, cooperativa e sistêmica para pensar diferente”, argumenta o professor.

Jahn compartilha da opinião e reflete que é preciso repensar os papéis do estudante, do professor e, claro, a postura educadora das famílias. “Sua perspectiva acentua o protagonismo dos estudantes, sem anular as atribuições do professor e das famílias. A tecnomediação é bastante acentuada na sua visão de educação. A tecnologia é vista como uma ferramenta para induzir processos de aprendizagem”, disse.

Uma conduta inovadora, inventiva e criativa permite que o professor desenvolva e respeite as potencialidade e particularidades de cada educando (PEC, n. 35), para que seja capaz de ler as diferentes realidades e interpretá-las de acordo com os contextos distintos, sempre com um olhar voltado à fraternidade e à justiça social.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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