18.03.16

Jean Darlean: o Haiti no Medianeira

Conheça um pouco da história de Jean, que deixou o seu país e escolheu o Brasil para recomeçar.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Foto: Paulinha Kozlowski.

Os conflitos recentes no Haiti foram o estopim para que muitos cidadãos deixassem o país à procura de paz e um lugar melhor para viver. Pelo espírito acolhedor, muitos escolheram o Brasil. Entre eles está Jean Senel Darlean, de 28 anos, que há pouco mais de dois anos vive em Curitiba e desde janeiro de 2014 trabalha na equipe de manutenção do Colégio Medianeira.

Quando desembarcou em São Paulo, Jean não falava uma palavra em português, mas já carregava o sonho de estudar Ciências Econômicas. “Eu queria fazer uma experiência fora do Haiti e aqui no Brasil é mais fácil de estudar. Lá ainda falta estrutura”, conta. Em Curitiba, ele encontrou com um primo – que já faz faculdade – com quem divide uma casa.

No Haiti, Jean trabalhava durante o dia em um grande mercado de atacado e estudava à noite. “Lá a minha vida era de classe média. Sinto muita saudade da minha família: minha mãe, meu pai, minha irmã e meu sobrinho. Na nossa cultura, todo dia 31 de dezembro a gente passa junto, tomando sopa. Agora é muito difícil encontrar com eles. ”

Liberdade

Para Jean, o Brasil vai muito além do futebol. Além da facilidade que se tem para estudar, o haitiano destaca também a liberdade do povo brasileiro como uma das coisas que mais o chamaram a atenção desde que chegou aqui. “A liberdade que eu tenho aqui, não tinha lá”, relata.

Sobre os planos para o futuro, Jean é categórico: quer estudar e construir uma família. Para se preparar para o mercado de trabalho fez cursos de elétrica e manutenção, assim que desembarcou, e atualmente se dedica a um curso técnico de administração.

Inacianos pelo Haiti

Desde de 2011, a Companhia de Jesus tem trabalhado no Haiti com o propósito de levar educação e melhores condições de vida, além de protagonizar atividades de sensibilização e reflexão, que também permitem arrecadar fundos para o projeto Fé e Alegria Haiti, responsável por 17 escolas e 4 mil crianças. As ações jesuíticas são uma resposta ao terremoto que atingiu o país em janeiro de 2010 e afetou mais de 300 mil pessoas.

O Colégio Medianeira, assim como as demais instituições brasileiras da Rede Jesuíta de Educação, também faz parte da campanha Inacianos pelo Haiti. Ações serão desenvolvidas nas unidades de ensino, além da inclusão do tema dentro do planejamento de aprendizagem integral.

Texto por Jonatan Silva.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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