Tolerância: uma questão de educação
Ciclo de palestras abordou temas como a intolerância e o respeito ao próximo.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Para Marina Legroski é preciso se colocar no lugar do outro. Foto: Jonatan Silva.
Texto por Jonatan Silva
Os alunos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Medianeira participaram nesta sexta-feira (15/4) de um ciclo de palestras sobre diversos temas do cotidiano. A atividade faz parte do Núcleo de Linguagens e contou com bate-papos sobre a questão indígena, as diferentes religiões no mundo, a imigração e os discursos que gera, os direitos humanos, questões de gênero e, por fim, o preconceito linguístico, a partir das interações nas redes sociais e outros ambientes virtuais.
A discussão, que faz parte do currículo das turmas, colocou o tema diferença – seja ele qual for – dentro do contexto e da dinâmica de vida dos estudantes. “Observamos vários aspectos de desrespeito à diversidade em nossa sociedade. Por isso é tão importante trazer essa reflexão à tona”, pontua Fernando Guidini, diretor acadêmico do Colégio Medianeira.
Sob o ponto de vista da conversa e da interação, a psicóloga Carla Amaral Barros – que desenvolve um trabalho com os decasséguis (estrangeiros que trabalham no Japão), reitera o conhecimento como ferramenta para aceitação das diferenças. “Não se pode ficar fechado no que acreditamos que é o certo. É preciso buscar novas culturas, novas formas de ser”, explica Carla, que conversou via Skype, desde o Japão, com os estudantes.
Desafios para interação nas redes sociais
A professora de Literatura e Linguística da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Marina Legroski vê o discurso do ódio propagado em ambientes virtuais como um dos maiores elementos de intolerância de hoje. Segundo Marina, é preciso ouvir e se colocar no lugar do outro para construir uma sociedade mais respeitosa, gentil e justa.
Para Guidini, a noção de respeito ao próximo é uma construção que começa na Educação Infantil. “É preciso tematizar o conteúdo nas séries iniciais, na relação com e entre os alunos. Essa atitude é construção desenvolvida via estratégias criadas pelo professor em seus planos de aula. A educação para o diálogo é parte da proposta de aprendizagem integral da instituição”, afirma.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] A professora Carla Amaral Barros conversou com os alunos via Skype diretamente do Japão. Foto: Jonatan Silva.
Temática das palestras
A advogada e oficial da Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores Maria Helena Macedo conversou com as turmas sobre imigração. O biólogo e bacharel em relações internacionais Juliano Pilloto abordou a questão indígena. A advogada e especialista em Direito Constitucional Ana Zaiczuk Raggio foi responsável pelo debate sobre direitos humanos. Omar Nasser Filho, jornalista e economista, apresentou aos estudantes a temática do diálogo intereligioso. Por fim, Dayana Brunetto falou sobre questões de gênero.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]
