05.09.18

A MPB desconstruída do Projeto UMA

O trio, vencedor do edital Medianeira Nossa Música, acaba de finalizar o primeiro disco, uma mistura do orgânico e do beat.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Janaína, Tayana e Nani no estúdio de Fred Teixeira.

Por Jonatan Silva

O Projeto UMA, vencedor do edital Medianeira Nossa Música do ano passado, acaba de finalizar as gravações do seu primeiro disco. Gravado e produzido no estúdio do cantor e compositor Fred Teixeira, em Campina Grande do Sul, o álbum é composto por oito faixas e é o resultado de uma proposta de imersão das integrantes que, ao longo de um ano, desenvolveram uma proposta inovadora de composição e criação.

As canções são inspiradas em exposições de arte, como no caso de “Carmim manchado”, que surgiu após uma visita do trio à mostra da artista Hilma af Klint na Pinacoteca, em São Paulo. “Abaeté” nasceu de palavras de origem indígenas escolhidas a esmo que, combinadas e reconfiguradas dentro da letra, formam uma (re)conexão com a cultura nativa brasileira. “Nós inventamos um novo modo de inventar”, define Nani Barbosa que, junto de Janaína Fellini e Thayana Barbosa, dá vida ao UMA.

Nos quatro dias que passaram juntas no estúdio, escondido em uma chácara, Janaína, Thayana e Nani capturaram o som da natureza que cerca o local. Em contraponto à terra e ao canto dos pássaros, o álbum – que estará disponível em formato físico e streaming – é recheado de programações e nuances eletrônicos, que ficaram a cargo de Sandra X, coprodutora do trabalho ao lado de Felipe Julian responsável pelo contrabaixo e pela viola da gamboa.

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Travessias

As músicas são marcadas pela inevitável feminilidade, como um coração pulsante. “Não podia ser diferente”, comenta Janaína. As faixas refletem o contato do trio com a natureza, mas também uma espécie de autodescoberta, combinando o orgânico ao beat, a canção ao experimentalismo. São todas melodias de travessia, como a faixa homônima ao clássico de Milton Nascimento.

Segundo Nani, esse é um momento de criar, descobrir e buscar novas maneiras de fazer música. “Muitas vezes a gente pensa que, tecnicamente, tal coisa é tal lugar, mas chegando aqui no estúdio não é assim. É o espírito quem manda. São coisas que a gente nunca tentou”, resume. Para Thayana, o resultado de todo esse processo é uma “MPB descontruída”, um flerte entre a composição ortodoxa e a música fusion.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Nani, Thayana e Janaína na Chácara Asa Branca.

Nossa Música

O edital Medianeira Nossa Música é uma iniciativa de fomento à cultural e que, desde 2012, tem dado apoio à produção autoral. Já receberam patrocínio do Medianeira cantora Juliana Cortes, o grupo Fato, o cantor, compositor e produtor Fred Teixeira, e os grupos Braseiro e Sincopé.

Para Martinha Vieira, responsável pelo Centro de Artes do Medianeira, os artistas que formam o painel de apoio do Medianeira são um reflexo do compromisso do Colégio com a pluralidade que caracteriza a cultura brasileira. “São trabalhos que fogem do entretenimento, que têm um quê inquietante. São propostas desestabilizadoras de certezas e do que está cristalizado”, explica a educadora.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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