18.04.17

Palestras no EM: um diálogo investigativo

A atividade é uma estratégia de fomento ao pensamento crítico e do exercício do diálogo e do respeito.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Nelson Serathiuk comentou sobre suas experiências no exílio. Foto: Paulinha Kozlowski.

Por Jonatan Silva

As turmas das 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio (EM) participaram nos dias 10, 12 e 18 de abril de um ciclo de palestras promovido pelo Núcleo de Linguagens tematizando as questões da Exclusão <-> Inclusão (1ª série) da (In)Tolerância (2ª série) e Agronegócio <-> povos tradicionais/indígenas (3ª série). As discussões estão inseridas no currículo da Unidade de Ensino e trazem à tona, e para o contexto dos estudantes, questões que integram a contemporaneidade.

Segundo Alessandro França Quadrado, responsável pelo Serviço de Orientação e Convivência Escolar (SOCE) do EM, os três temas são complementares e relembra que a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de 2016, teve como temática a intolerância religiosa. Para o educador, ao participarem desse movimento de diálogo e abertura os estudantes desenvolvem um processo crítico e investigativo.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Na visão de Marcelle, é preciso que pensemos nas consequências de nossas ações. Foto: Paulinha Kozlowski.

Acolhimento

Os estudantes da 1ª série receberam os representantes da Fundação dos Meninos de 4 Pinheiros Tiago Augusto Araújo, Douglas Augusto de Araújo e Lázaro da Silva, a diretora da sede Paraná da ONG Teto e sempre-aluna do Medianeira, Marcelle Borges, e o Conselheiro Municipal de Lausanne (Suíça), Nelson Serathiuk.

Na visão de Serathiuk, que viveu exilado por muito anos, é importante trabalhar questões como a imigração e o exílio como forma de quebrar barreiras e perpetuar a discussão a respeito dos direitos humanos e da solidariedade. “Graças a Deus encontramos pessoas que nos escutam e nos acolhem. Nós também devemos escutar e acolher outras pessoas”, comentou.

Para Marcelle, discutir temas importantes à sociedade faz parte do direito que todos os cidadãos têm de transformar a cidade em que vivem. “Temos de pensar que não somos uma ilha. Nossas ações interferem na vida de outras pessoas”, afirmou.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Discussões ajudam a formar sujeitos competentes, conscientes, compassivos e comprometidos. Foto: Paulinha Kozlowski.

Perspectivas

As turmas da 2ª série conversaram com a psicóloga e ativista social Michely Ribeiro da Silva, a advogada Carolina de Castro Wanderley, a professora da rede estadual Dayana Brunetto, a professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Marina Legroski e a psicóloga Carla Amaral Barros, que desenvolve um trabalho com decasséguis no Japão.

O professor Jorge Ramon Montenegro Gomez, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), conversou com as turmas do Terceirão sobre os conflitos por territórios indígenas envolvendo o agronegócio. Como parte da atividade, os alunos assistiram ao documentário Belo monte, anúncio de uma guerra.

Alessandro ressalta que, mais importante que determinar posições, o ciclo de palestras é um convite às novas perspectivas, tendo como embasamento leituras e conversas entre os diferentes pontos de vista. “Dessa maneira, a estratégia busca promover a capacidade de criar questionamentos ao contexto que vivemos, permitindo que se olhe para si como se olha para o outro”, resume.

O Projeto Educativo Comum (PEC), documento basilar da Rede Jesuíta de Educação (RJE), em seu número 98, reitera a importância da articulação da fé e da missão da Companhia de Jesus por meio da promoção da tolerância, do respeito e da abertura aos demais.

O debate e a discussão dos temas propostos pela Unidade de Ensino são fundamentais para a formação de sujeitos capazes de ler o mundo e interpretá-lo de acordo com a realidade e o contexto nos quais estão inseridos. O ciclo de palestras é uma estratégia para os estudantes se tornem homens e mulheres competentes, conscientes, compassivos e comprometidos, operando mudanças por meio da justiça social e de um olhar fraterno.

Para ver a galeria completa de imagens acesse o curso do Atividades Acadêmicas do Moodle.    [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Ícone - Agende uma visita
Agende uma visita
Ícone - Matrículas
Matrículas

Utilizamos cookies para melhorar sua experiência em nossos sites e fornecer funcionalidade de redes sociais. Se desejar, você pode desabilitá-los nas configurações de seu navegador. Conheça nossa Política de Privacidade.

Concordo