25.02.17

Laboratório do Livro

Oficina é a novidade do Centro de Artes do Medianeira e faz parte das celebrações de 60 anos.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Estudantes poderão aprender todas as etapas da confecção artesanal de um livro.

Por Jonatan Silva

O ano de 2017 chega com uma grande novidade no Centro de Artes do Colégio Medianeira: a oficina Laboratório do Livro, na qual os estudantes aprendem sobre a história da produção editorial, os processos necessários para se compor um livro e as técnicas de gravura para a ilustração de obras literárias. O artista plástico Marcelo Weber, responsável pelo Mural do Conhecimento do Medianeira, ficará a cargo da oficina e dos workshops. (Clique aqui para saber mais sobre as inscrições.)

Para chegar à versão final do livro, a produção é dividida em quatro etapas: workshop de papel reciclado, usando papéis de algodão, celulose, fibras naturais; workshop de encadernação, por meio de técnicas tradicionais e “experimentos divertidos de composição de capa e costuras dos cadernos”; workshop de gravura, desenvolvendo ilustrações para obras literárias; e workshop de tipografia e design de livros, momento no qual os estudantes aprenderão a “compor as páginas de seu livro e imprimi-las em tiragem de quantas cópias desejarem”.

Martinha Vieira, coordenadora do Centro de Artes, enxerga no Laboratório do Livro uma possibilidade de desdobramento com as outras linguagens exploradas nas oficinas oferecidas pelo Medianeira. “Esse processo artesanal, até se chegar a um livro, é muito importante para nós”, afirma a educadora.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O artista Marcelo Weber explicando aos alunos os processos de feitura de uma gravura. Foto: Paulinha Kozlowski.

Gravuras

Na opinião de Marcelo Weber, a gravura é uma importante ferramenta de fomento à leitura. “Por que hoje tanto clássico transformado em HQ?”, questiona e responde: “Quando você pede para um aluno ilustrar um texto, a postura de leitura é outra. Ele vai ler com olhos de quem está buscando momentos que sejam marcantes. ”

À primeira vista, o grande desafio pode parecer o desenho e a habilidade com o lápis e o papel. Weber, porém, desmonta o mito. Para o artista, a gravura permite traços espontâneos e o desenvolvimento de uma linguagem pessoal. “A gravura pode incentivar o estudante a melhorar seu desenho. Muitas vezes a pessoa acha que não tem talento porque começou da maneira errada”, comenta.

Além das ilustrações para as produções textuais, o artista também oferece o workshop de estamparia em tecido, no qual poderão ser produzidas camisetas e bonés com estampas personalizadas e criadas pelos próprios alunos.

[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O Laboratório do Livro é um diálogo entre as múltiplas linguagens do Centro de Artes. Foto: Paulinha Kozlowski.

60 anos

O Laboratório do Livro é uma das celebrações em comemoração aos 60 anos do Colégio. Weber conta que a ideia de usar o livro como tema da oficina nasceu justamente do fato de a literatura ser uma constante na história da instituição. “Nele [/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][no livro] o saber se perpetua no tempo e se espalha no espaço, testamenta e divulga, valores, conhecimento, ideias”, disse o artista.

Os estudantes que participarem do projeto terão seus livros publicados durante a Festa das Linguagens do Medianeira (FLIM). Segundo Marcelo Weber, essa é uma ação de incentivo à produção autoral e artesanal. “Toda a produção ao longo do ano será lançada, com manhã de autógrafos, e vendida naquele espaço. É uma maneira de tornar o(a) jovem escritor(a) e artista, em um(a) autor(a)”, revela.

Aprendizagem Integral

Confeccionar um livro, desde a escolha do conteúdo, passando pelas ilustrações e encadernação, contempla a arte em suas diversas linguagens, colocando em prática o desenvolvimento pleno e integral dos estudantes. “Nós temos, com o Laboratório do Livro, uma arte múltipla. O Marcelo é um artista múltiplo e, nesse trabalho, isso fica muito claro. É a fusão do ser humano com a arte: a emoção e o intelecto, além de passar também pelo lúdico”, explica Martinha.

O Laboratório do Livro permite aos alunos e alunas novas experiências e vivências por meio da arte e da dimensão estética, fortalecendo a proposta de Aprendizagem Integral do Colégio Medianeira e da Rede Jesuíta de Educação.

Inscrições para a oficina já estão abertas. Foto: Paulinha Kozlowski.

Confira abaixo na íntegra o bate-papo com o artista Marcelo Weber

Como nasceu a ideia do laboratório do livro?
Para comemorar os 60 anos do aniversário do colégio, busquei uma constante que estivesse presente ao longo dessas seis décadas, que fizesse sentido no universo da escola e que representasse o labor de educar e, assim, vi que o livro seria um objeto ideal para essa representação. Nele o saber se perpetua no tempo e se espalha no espaço, testamenta e divulga, valores, conhecimento, ideias.

Então, pensamos uma estratégia de publicar os textos dos(as) estudantes, compostos em tipografia, encadernados em livros ilustrados no workshop de gravura. Por fim, nosso projeto é montar uma livraria durante o evento da FLIM, a Cooperativa do Livro Estudantil, onde toda a produção ao longo do ano será lançada, com manhã de autógrafos, e vendida naquele espaço. É uma maneira de tornar o(a) jovem escritor(a) e artista, em um(a) autor(a).

O que o aluno encontrará no Laboratório do Livro?
É um espaço para invenção e criação artística voltada para o livro e para a imagem que se pode reproduzir, ou seja, a gravura.  Teremos workshops de papelaria, fabricação de papel reciclado, marca d’agua, marmorização de papéis, estampas em tecido, composição de texto com letras de madeira, metal, macarrão, lego. Faremos livros experimentais, com capas de couro, escamas de peixes, papéis pintados, areia, pedras, argila, conchas, penas, e o que mais puder ser apropriado, feito ou descoberto.

O que é a gravura?
Quando pensamos em gravura temos que pensar em cópias, reprodução, pois ela é um conjunto de técnicas desenvolvidas para conseguir reproduzir uma imagem em muitas cópias. Nasceu para atender o mercado de ilustração de livros, portanto a gravura não é uma pintura, pois temos um número determinado (tiragem) de cópias, enquanto que cada pintura é única.

Como pode o estudante e a comunidade em geral usar do espaço?
O espaço é da coletividade que dá vida ao Colégio, podendo ser utilizado por professores para dar um formato livro, de publicação, para o trabalho de equipes, conseguindo com isso um engajamento significativo, tendo em vista a publicação na FLIM, do trabalho assim formatado e editado; pode ser usado por uma classe toda para imprimir a camiseta das olimpíadas, ou por uma equipe de estudantes que queiram publicar ou estampar camiseta e livros. Pode ser usado pelo Grêmio.  Também pelos funcionários interessados em aprender gravura e encadernação. Também serão bem-vindos, pais, avós, amigos(as) dos(as) estudantes.

Quais os desafios do ensino da arte?
O maior desafio é encontrar um meio de vencer o preconceito corrente de que arte é uma simples distração, terapia, ou brincadeira, destituída de valor significativo. Quando se fala de liberdade de espirito, autonomia de pensamento, iniciativa inovadora, conhecimento intuitivo, senso de harmonia, bom gosto, limites da criação, todos estes aspectos do comportamento, têm na atividade artística seu campo inicial de experiência e aprendizado.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

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