Feira do Conhecimento 2017
O evento apresentou à comunidade as pesquisas realizadas pelos estudantes do Medianeira.
[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O evento articula o conhecimento científico aplicado ao cotidiano escolar. Foto: Paulinha Kozlowski.
Por Jonatan Silva
Na manhã de sábado (11/11) os estudantes do 5º ano a 2ª série do Ensino Médio apresentaram a toda a comunidade educativa, na Feira do Conhecimento, os trabalhos de pesquisa realizados ao longo do ano em cada uma das Unidades de Ensino. Como foco inter e pluridisciplinar, e compondo um importante diálogo entre os currículos das séries, a Feira demonstra na prática o saber científico articulado às diferentes áreas do conhecimento.
A Feira proporcionou tempos e espaços de aprendizagens por meio do debate, de palestras e oficinas, além da troca de experiências e vivências entre os estudantes e a comunidade educativa. Os pequenos do 5º ano trabalharam a riqueza cultural que forma o Brasil. As turmas do 6º e 7º anos tiveram como tema “Casa comum: conhecer e cuidar”. Os 8º anos focaram suas pesquisas na questão da cidadania e dos direitos humanos, enquanto os estudantes dos 9º anos tematizaram os sujeitos, as cultuas e as linguagens. E, por último, as 1ª e 2ª séries do Ensino Médio trabalharam o tema “Do espaço local para o espaço global”.
Para Fernando Guidini, Diretor Acadêmico do Medianeira, a Feira do Conhecimento sistematiza todos os trabalhos de pesquisa concebidos durante o ano acadêmico. Segundo o educador, a Feira permite olhar a trajetória de trabalho e das aprendizagens desenvolvidas pelos educandos nos núcleos de conhecimentos – Ciências Naturais e Exatas, Ciências Humanas e Linguagens.
“Podemos perceber como esses conteúdos foram trabalhados ao longo do ano, o quanto os estudantes foram motivados por um projeto que envolvia esses núcleos, as aulas de campo, os momentos de formação, as atividades individuais e coletivas e como esses alunos, orientados pelos professores, foram compondo um mosaico de conhecimento”, afirma.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] Estudantes, de acordo com o núcleo, desenvolvem pesquisas orientadas pelos professores. Foto: Paulinha Kozlowski.
Ressignificar
As temáticas escolhidas pelas séries refletem os conteúdos abordados em sala de aula e nas atividades de campo. Mayco Delavy, responsável pelo Serviço de Orientação Pedagógica (SOP) dos 6º e 7º anos, enxerga a Feira do Conhecimento como a “a conclusão desse processo coletivo e individual de pesquisa”. Para o educador, trazer a discussão da Casa Comum e seus reflexos na sociedade, como foi realizado pelo Núcleo de Humanas da Unidade de Ensino, é uma maneira de ressignificar a maneira como o planeta é visto.
“A visão clássica de conhecimento é antropocêntrica e exploratória dos recursos naturais. Como instituição e como Rede, defendemos um conhecimento aberto e pautado no cuidado a todas as formas de vida. A ‘repercussão’ mais importante é a formação de seres humanos sensíveis ao cuidado desse espaço que é de todos”, explica Delavy.
A possibilidade de se trabalhar os conteúdos por muitos pontos de vista e em outros contextos permite aos estudante criar um olhar amplo e plural. Danielle Stapassoli, do SOP do 5º ano, observa que, por meio do Núcleo de Linguagens, é possível que os estudantes percebam a herança cultural deixada por outros povos e que hoje compõe um rico patrimônio imaterial. “Os conteúdos dialogam por meio de estratégias que desenvolvem nas crianças as habilidades de leitura de diferentes tipos de textos e imagens, o que está explícito e implícito neles, além de favorecer o trabalho com a linguagem corporal também como expressão de ideias”, resume a educadora.
[/fusion_builder_column][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”] O saber científico é ressignificado e compreendido como parte do dia a dia dos estudantes. Foto: Paulinha Kozlowski.
Articulação científica
Helena Gomes, da 2ª série do Ensino Médio, reforça o caráter de continuidade da Feira do Conhecimento. Segundo a estudante, a pesquisa científica e o trabalho em grupo fazem parte do cotidiano escolar do Medianeira. “Acho que o que aprendemos no Colégio vai nos ajudar lá na frente. É muito importante trabalhar com as diferenças, saber pesquisar, descobrir o que é confiável e o que não é”, avaliou Helena, que apresentou a respeito de fontes alternativas de energia.
A opinião é compartilhada por Paulo Sandrini, pai de um estudante do 6º ano, que acrescenta lembrando que o saber científico precisa ser valorizado e trabalhado dentro do ambiente escolar. “A gente muitas vezes não se decide pela área de humanas ou de exatas, porém, uma coisa está ligada à outra, tanto na questão da formação de repertório e no processo dialógico entre esses dois vieses. E, por isso, acho que a Feira do Conhecimento dá esse estímulo às crianças lidarem melhor com ciência no dia a dia e levar isso para a vida”, disse Sandrini.
A Feira do Conhecimento representa um momento de partilha e troca de experiências entre estudantes, educadores, famílias e comunidade externa, colocando em evidência a aprendizagem integral e o compromisso de fazer do mundo um lugar mais justo e fraterno.[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]